«Alguma vez se pode pensar que os jogos da seleção não são para levar sério? Isso é impossível. Portugal tem de fazer o que sempre faz. Portugal tem uma seleção muito forte. Não é a melhor do mundo, mas pode jogar contra qualquer uma das melhores do mundo. Somos candidatos a cada jogo que disputamos», disse, na conferência de antevisão ao jogo, no Estádio D. Afonso Henriques.O selecionador disse mesmo esperar um «grande jogo» entre uma seleção lusa que vai ter a «motivação extra» de jogar em casa e a ambição de retribuir o «apoio fantástico do povo português» com uma vitória, num recinto com lotação esgotada, e uma Polónia, que «sem o peso do resultado», vai querer provar que o rendimento no Grupo 3 - somou um ponto em três jogos - foi um «acidente de percurso». https://twitter.com/selecaoportugal/status/1064536676796694528 Na véspera do último jogo do Grupo 3, Portugal, a única equipa invicta na Liga A da Liga das Nações, já sabe que pode defrontar a Suíça e a Inglaterra, na fase final - o outro adversário será França ou Holanda. Fernando Santos assumiu que a seleção nacional é candidata a vencer a prova, tal como o fez no Europeu de 2016 e no Mundial de 2018, mas recusou qualquer favoritismo, até porque qualquer antevisão é «prematura».
«[A fase final] vai ser em junho do próximo ano. Estarmos a antecipar o que vai acontecer em junho do próximo ano é algo quase imprevisível. Não sabemos como é que os jogadores estarão, como é que as outras seleções estarão. É muito prematuro», disse.Questionado sobre o registo defensivo da equipa na prova - dois golos sofridos em três jogos -, Fernando Santos considerou que a equipa até «sofreu golos a mais» e realçou que, no futebol, os tentos sofridos geram, por vezes, efeitos imprevisíveis - deu o exemplo dos cinco golos sofridos pela Bélgica, depois de estar a vencer a Suíça por 2-0, para o Grupo 2 da Liga das Nações, no domingo. Selecionador nacional desde 2014, Fernando Santos orientou a seleção que conquistou o primeiro título europeu, em 2016, e averbou somente duas derrotas em 56 jogos - Suíça, na qualificação para o Mundial de 2018, e Uruguai, na fase final da prova, na Rússia. O treinador reiterou que a atual geração da seleção «vai ficar nos livros de história», mas precisa de «continuar igual a si própria» para continuar a ganhar jogos e manter o estatuto que conquistou. A seleção portuguesa recebe a seleção da Polónia, num jogo do Grupo 3 da Liga das Nações, marcado para as 19:45 de terça-feira, no Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães.
Autor: Redação