«Diz a Constituição da República Portuguesa que ninguém pode ser privilegiado, beneficiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça, língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual», destaca o clube.«Atentos os factos e os considerandos ora elencados, e estando em crer que o direito ao esclarecimento e à aprendizagem deve ser igual para todos os clubes, defendemos que não poderão ser feitas aclarações apenas nos jogos em que intervenham os denominados “clubes grandes"», pode ler-se logo na abertura do documento», junta o clube minhoto. Na segunda-feira, o CA da FPF esclareceu que o golo obtido pelo Belenenses no embate com o FC Porto, no Jamor, onde as equipas empataram a um golo, foi «perfeitamente legal». «Junto ao círculo central, o jogador Loum do FC Porto cabeceia a bola contra o jogador Show do Belenenses, estando este a escassos dois metros e tendo o braço encolhido e junto ao corpo. A bola acaba por bater no braço do jogador do Belenenses SAD que posteriormente a domina e a envia para o seu ataque. No entanto, Licá volta a fazer um passe para trás e a bola vem novamente para meio-campo do Belenenses, iniciando-se uma nova fase de ataque que vai culminar no primeiro golo. De acordo com as leis de jogo, existe infração se a bola bater na mão do jogador e de imediato for obtido golo ou criada oportunidade de golo. Como é percetível, nenhuma das situações ocorreu», vincou. Segundo o CA, o lance nem sequer seria passível de internção do VAR, dado que se trata «de uma nova fase de ataque».
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Autor: Pedro Vieira da Silva