twitter

Juntos por Braga vai colocar venda do estádio no programa eleitoral para eleições de 2021

Juntos por Braga vai colocar venda do estádio no programa eleitoral para eleições de 2021
Fotografia

Publicado em 17 de abril de 2020, às 20:43

Obra já custou aos cofres públicos quase 200 milhões de euros.

A Câmara de Braga desistiu da ideia de fazer um referendo sobre a venda do Estádio Municipal, adiando esse escrutínio para as eleições autárquicas de 2021, disse hoje o presidente da autarquia.

Em declarações à Lusa, Ricardo Rio, eleito pela coligação PSD/CDS/PPM, explicou que a realização do referendo, que chegou a estar pensada para o primeiro trimestre de 2020, foi inviabilizada pela situação decorrente da pandemia da covid-19.

«Com esta situação, não havia condições para realizar o referendo num horizonte próximo, pelo que desistimos dessa ideia e vamos incluir a venda do estádio no nosso programa eleitoral para as autárquicas de 2021. Se ganharmos, teremos a legitimidade política necessária para avançar com o dossiêΩ, sublinhou.

Ricardo Rio lembrou que a venda do estádio não fez parte do seu último programa eleitoral, pelo que o referendo local tinha sido o meio entretanto pensado para legitimar politicamente a iniciativa.

O Estádio Municipal de Braga foi construído na altura do Campeonato Europeu de Futebol de 2004, sendo um projeto assinado pelo arquiteto Souto Moura.

Para Ricardo Rio, o equipamento é «um fator de entropia» à gestão da autarquia, devido aos gastos que tem obrigado a realizar.

O autarca apontou que uma obra orçamentada em 65 milhões de euros já obrigou a gastar 165 milhões, entre derrapagens e condenações judiciais, sendo que a fatura poderá ainda passar os 192 milhões.

 

<p align="JUSTIFY"><span credit_foto_editor_part2">[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]</span></p>


Autor: Redação/Lusa