Ojogo entre GD Selho e Esporões, relativo aos 16 avos de final da Taça AF Braga, que estava agendado para o domingo passado (14h00), não se realizou porque o árbitro do encontro, David Alves, não se sentiu seguro pelo facto de a segurança da partida estar assegurada por elementos afetos ao clube.
Contactado pelo Diário do Minho, o presidente da coletividade vimaranense, Alberto Pereira, explicou que a situação resultou de uma mal entendido, tudo pelo facto de a data do jogo ter sido alterada de sábado para domingo. Por isso, sublinha, não teme ser punido com derrota pelo Conselho de Disciplina da AF Braga.
«Tudo começou quando decidimos mudar a data do jogo de sábado para domingo. Tivemos o aval do Esporões e avisámos a AF Braga, que, no entanto, se esqueceu de avisar a GNR da alteração da mesma. A GNR apareceu no campo no sábado, para nosso espanto, e tentámos que aparecessem no dia seguinte, mas o comandante do posto disse-nos que não havia efetivos para fazer a segurança no domingo. Entrámos em contacto com a AF Braga que se predispôs a arranjar segurança a uma empresa privada, mas não também tinha efetivos», explicou.
«A solução foi sermos nós a assumir a segurança do jogo, com diretores nossos, até porque preenchemos uma ficha com seis nomes de elementos do Selho e que estavam credenciados pela AF Braga», juntou.
Segundo Alberto Pereira, «o Conselho de Arbitragem ficou de avisar o árbitro da situação».
«A verdade é que o árbitro, quando chegou ao campo, não colocou entraves. No entanto, a cinco minutos do início do jogo, o árbitro deu o dito pelo não dito e comunicou-nos que não estavam reunidas condições de segurança», ressalvou.
O presidente do Selho referiu ao Diário do Minho que já comunicou o sucedido à AF Braga, fez uma exposição sobre os acontecimentos e não tem dúvidas de que o jogo vai ser reagendado.
Autor: Luís Filipe Silva