Três dos órgãos sociais do Vitória de Guimarães criticaram hoje o treinador Álvaro Pacheco por “utilizar associados e adeptos” vimaranenses para “limpar imagem”, ao anunciar queixa–crime contra o presidente do emblema da I Liga portuguesa de futebol.
A mesa da assembleia geral, o conselho fiscal e o conselho de jurisdição defendem, em comunicado, dispensar veementemente qualquer tentativa de o técnico de 52 anos “se arrogar zelador dos interesses” vitorianos, “por carecer de estatuto ou legitimidade para o efeito”, após ter anunciado uma queixa–crime contra António Miguel Cardoso “por si, mas também pelos vitorianos”, em comunicado emitido na quarta–feira.
“O senhor Álvaro Pacheco quer, mas sem sucesso, utilizar o Vitória Sport Clube, e os seus associados e adeptos, com o claro intuito de limpar uma imagem beliscada pela sua própria conduta desadequada e ambição descontrolada”, refere o comunicado assinado pelos presidentes da mesa da assembleia geral, Belmiro Pinto dos Santos, do conselho fiscal, Ricardo Lobo, e do conselho de jurisdição, João Henrique Faria.