O Vitória Sport Clube foi o grande protagonista da primeira volta da I Liga portuguesa de futebol no que respeita a treinadores, pois foi comandado por quatro, ainda que um deles só tenha estado interinamente.
Moreno, que tinha conquistado o sexto lugar, e consequente lugar europeu, na época transata, prosseguiu no cargo em 2023/24, mas durou apenas uma jornada. A formação minhota até começou com um triunfo, por 1-0, no reduto do Estrela da Amadora, mas, nas suas palavras, Moreno não conseguiu lidar com a “desilusão” da prematura eliminação, dias antes, da Liga Conferência Europa, face ao Celje.
O conjunto vimaranense ficou, interinamente, nas mãos de João Aroso, que, como Moreno, também ganhou o único jogo em que comandou a equipa, ao vencer em casa o Gil Vicente por 2-1, em embate da segunda jornada.
A escolha para comandar o Vitória recaiu, então, no brasileiro Paulo Turra, que saiu após somar dois triunfos, um empate e duas derrotas, e numa altura em que ocupava o sexto lugar da tabela. O ex-futebolista dos minhotos até entrou em ‘grande’, já que o triunfo por 2-0 na receção ao Vizela, à terceira jornada, colocou a equipa na liderança da prova, com os mesmos pontos de FC Porto (segundo) e Sporting (terceiro). Curiosamente, e como os seus antecessores, saiu - após um mês no cargo - depois de um triunfo, por 3-2, na receção ao Estoril Praia, em embate da sétima ronda, que a formação vimaranense concluiu no sexto lugar.
O quarto treinador a orientar o Vitória de Guimarães, desde a oitava jornada, foi Álvaro Pacheco, que os minhotos ‘descobriram’ no desemprego, no qual tinha dado entrada pouco antes, pois ‘caiu’ do Estoril Praia após seis jogos. O técnico que trouxe o FC Vizela para a I Liga foi um de dois que orientou duas equipas na primeira volta da prova, sendo que o outro foi Moreno, que, depois de comandar o Vitória na ronda inaugural, assumiu o Desportivo de Chaves à sexta.
Além do Vitória de Guimarães, único já com duas alterações, do Estoril Praia, que trocou Álvaro Pacheco por Vasco Seabra, e do Desportivo de Chaves, que apostou em Moreno para substituir José Gomes, mais quatro equipas procederam a uma alteração nas respetivas equipas técnicas. Ricardo Paiva substituiu Petit no Boavista, Pedro Moreira foi o sucessor de Filipe Martins no Casa Pia, Daniel Sousa ocupou o lugar de Daniel Ramos no Arouca e o Vizela trocou de espanhóis, com Rúben de la Barrera em vez de Pablo Vilar.
Se sete equipas mudaram, uma maioria de 11 equipas ainda mantêm os treinadores com que começaram a época, incluindo os quatro primeiros, o Sporting (Rúben Amorim), o Benfica (Roger Schmidt), o FC Porto (Sérgio Conceição) e o Sporting de Braga (Artur Jorge).
Sérgio Conceição cumpre a sétima época ao comando dos ‘dragões’, Rúben Amorim a quinta em Alvalade, onde entrou a meio de 2019/20, Artur Jorge a terceira nos ‘arsenalistas’, incluindo os cinco jogos de 2019/20, e o alemão Roger Schmidt a segunda nas ‘águias’. Rui Borges (Moreirense), João Pedro Sousa (Famalicão), José Mota (Farense), Sérgio Vieira (Estrela da Amadora), Paulo Sérgio (Portimonense), Vítor Campelos (Gil Vicente) e Luís Freire (Rio Ave) são os outros ‘resistentes’.