O português João Sousa sofreu hoje para superar o italiano Samuel Vincent Ruggeri no Oeiras Indoor Open II, mas conseguiu acompanhar Gastão Elias, com uma vitória mais fácil, rumo à segunda ronda no Complexo de Ténis do Jamor.
O vimaranense, número 244 do ‘ranking’ ATP, mas antigo ‘top 30’ mundial, voltou a defrontar o tenista transalpino (270.º ATP), à semelhança do sucedido há uma semana no Oeiras Indoor Open I, mas desta vez precisou de três ‘sets’ para levar a melhor, pelos parciais de 7-6 (7-5), 3-6 e 7-6 (7-5).
“A diferença esteve na experiência que eu tenho. Foi um encontro muito mais exigente do que na semana passada, mas obviamente que estava consciente que ele ia analisar esse encontro para perceber o que podia fazer melhor. Fisicamente também não estava no meu melhor, no entanto dei o meu melhor e consegui vencer, que era o principal objetivo”, começou por explicar o minhoto.
João Sousa, que ao longo do encontro não se coibiu de se queixar das costas, de dores de cabeça e de garganta, só conseguiu fechar a primeira partida no ‘tie-break’. Depois de passar ao lado do segundo ‘set’, mostrando dificuldades na resposta ao potente e bem colocado serviço adversário (15 ases), viu-se obrigado a um novo desempate para encerrar o duelo, ao fim de duas horas e 40 minutos.
“Vi uma montanha à frente e [as queixas] foi para exteriorizar um bocadinho esses sentimentos. Sou um jogador um bocadinho emotivo e, nesse sentido, preciso de exteriorizar. A verdade é que, para mim, foi um dia difícil. Tenho-me sentido um pouco em baixo estes dias, mas tentei tirar um bocadinho a pressão e depois tive uma boa atitude. Senti que, se me continuasse a queixar e nesse registo negativo, ia perder”, confessou o antigo número um nacional, acrescentando ter conseguido responder “muito bem ao serviço” de Ruggeri “nos dois ‘tie-breaks’”, o que fez a diferença.