O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, foi um dos cerca de 200 convidados que esteve presente no Forte S. Tiago da Barra, onde decorreu a Gala do Centenário da AF Viana do Castelo (AFVC), tendo o dirigente máximo da FPF destacado «o plano estratégico 20/30, a construção da Cidade do Futebol e os resultados desportivos das seleções nacionais», considerando-os «marcos notáveis» do seu reinado – completa, a 10 de dezembro deste ano, 12 anos como presidente da FPF –, reconhecendo que tais resultados «não teriam sido possíveis sem o trabalho realizado pelas associações distritais». Fernando Gomes elogiou o «trabalho e esforço» feito, sobretudo nos últimos três anos, pela AF Viana do Castelo, destacando o «crescimento do número de atletas», tendo realçado os seus presidentes, colaboradores, dirigentes e atletas, deixando uma especial palavra aos nove clubes refundadores da AFVC e presidentes das 10 autarquias do distrito de Viana do Castelo. Lembrou, de memória, o primeiro jogo da AF Viana, em dezembro de 1923, entre o Lusitânia de Ponte de Lima e o Vianense, recordando que, «à data de hoje, fala-se muito em competições e atividades inter-regionais e Viana do Castelo e Aveiro foram pioneiros neste tipo de interligação. A primeira competição regional dá-se entre duas associações em 1924», vincou Fernando Gomes, recordando que, em 1971, o futebol voltou a reativar-se no Alto Minho e dá-se, então, uma «explosão muito positiva da AF Viana» que, aos dias de hoje, tem mais de 5600 atletas e um «crescimento significativo nos últimos anos». «É a associação que mais cresceu este ano em termos de praticantes», sublinhou.
«Sem apoio das autarquias seria impossível cumprirmos a nossa missão no futebol»
«Na sua intervenção, o Jorge Sarriá revelou que no período da pandemia o apoio das autarquias foi fundamental para continuarem a atividade desportiva, eu iria mais longe e diria que sem esse apoio ao desenvolvimento do desporto, ele seria cerca de 60 % do que é atualmente», recordando que esse apoio se traduz em financiamento para instalações desportivos, subsídio para inscrições de atletas e deslocações, entre muitos outros. «Sem esse apoio que as autarquias dão, certamente que não conseguiríamos cumprir a nossa missão», disse. «E quero deixar aqui uma palavra para aquilo que são as células vivas do desporto em Portugal: os clubes. Sem eles não havia desporto, não existiriam associações e sem eles não havia federações. Obrigado pelo que fazem pelo desporto, trazendo muitas jovens para a prática desportiva e retirando-os, até, de atividades menos próprias», juntou.