Foi já com os olhos postos no crescimento em futuras edições que saiu ontem à rua a Via-Sacra de Maximinos, considerada pela organização como a maior ao vivo do Norte do país e da Galiza.
Ao todo, mais de 250 figurantes encenaram as 15 estações da Paixão de Cristo, desde a sua condenação à morte até à ressurreição.
Desde o Largo do Penedo até ao Monte de S. Gregório, o percurso foi acompanhado por centenas de pessoas de todas as idades.
Minutos antes do início da encenação, Francisco Mota, da organização, lembrou todo o caminho percorrido e revelou ambição de crescer ainda mais em futuras edições.
Um objetivo que já foi conseguido nesta edição da Via-Sacra. «Quisemos ir mais longe e sabíamos que nos ia desgastar, mas estamos hoje [ontem] aqui com o sentimento de dever cumprido porque, independentemente do número de pessoas a assistir, queríamos sair à rua», referiu.
O responsável aproveitou ainda para destacar o envovimento dos cerca de 40 jovens que compõem a equipa da organização do evento, o que é demonstrativo do empenho dos mais novos neste tipo de ações em prol da comunidade.
«Tudo isto é fruto de uma equipa incansável. Foram seis meses de preparação e dedicação», salientou, destacando também a colaboração da autarquia.
O padre da paróquia de Maximinos, por seu turno, realçou a importância desta iniciativa no Domingo de Ramos, uma vez que ajudará a vivenciar com alegria a caminhada da Semana Santa que agora começa. Sobre a Via-Sacra de Maximinos, o padre Manuel Miranda considerou-a «bem redigida» e «fiel».
Também o vice-presidente da Câmara Municipal de Braga lembrou a importância de momentos como os ontem vividos em Maximinos na preparação deste período.
«Este é um momento importante de envolvimento da comunidade da freguesia e da paróquia e, por isso, temos de estar aqui de forma convicta», referiu Firmino Marques.
Já Luís Pedroso, presidente da União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade, lembrou o crescimento que esta iniciativa teve desde o seu início e sublinhou todo o trabalho realizado para que tal acontecesse.
«Isto deu muito trabalho e só o conseguimos porque tivemos a sorte de encontrar um conjunto de parceiros que nos ajudou muito. De outra forma não conseguiríamos realizar uma Via-Sacra com esta dimensão», referiu.
Luís Pedroso enalteceu ainda o trabalho dos voluntários envolvidos em todo o processo e que foram «inexcedíveis». Por outro lado, deixou um voto de confiança no futuro: «acredito que esta ação terá ainda maior visibilidade no futuro», sustentou.
Autor: Rita Cunha