Este é o décimo encerramento, nove deles por um período de 24 horas, que vai afetar o Serviço de Urgência de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Braga, no prazo de um mês e meio. A fonte da instituição confirmou igualmente a “necessidade” de contratar 75 profissionais de saúde, 25 enfermeiros e 50 assistentes profissionais, fruto da “elevada taxa de ocupação” que a unidade hospitalar está a sentir desde o início do ano. OBloco de Esquerda denunciou esta semana que o “Ministério das Finanças continua a bloquear a contratação” destes profissionais.
A União dos Sindicatos do Distrito de Braga/CGTP-IN, em conjunto com sindicatos da área da saúde, realizou esta manhã uma ação pública em defesa do Serviço Nacional de Saúde (SNS), em frente ao Hospital, com concentração de dirigentes, delegados, ativistas sindicais, trabalhadores da saúde e utentes.“Esta iniciativa visa a defesa do SNS e, mais concretamente, o Hospital de Braga. Este hospital tem sido alvo de alguns ataques que pretendem a sua privatização. Não é essa a solução. A solução passa pelo reforço do SNS, por um maior investimento, uma melhor gestão pública e a valorização dos profissionais”, explica à Lusa a sindicalista Raquel Gallego.
Autor: Redação/Lusa