Universidade do Minho decide hoje à tarde regresso às aulas presenciais

A Universidade do Minho (UMinho) decide hoje, dia 20 de abril, a estratégia a seguir relativamente à recomendação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para a «elaboração de planos para levantamento progressivo das medidas de contenção motivadas pela pandemia da Covid-19”. Ao que apurou o Diário do Minho, o reitor Rui Vieira de Castro convocou uma reunião de emergência com os presidentes das várias escolas e das unidades orgânicas da UMinho, para decidir a estratégia que a academia deverá adotar, na sequência da recomendação do Ministério tutelado por Manuel Heitor, na passada sexta-feira, dia 17 de abril. «O Reitor da Universidade do Minho convocou uma reunião com todos os presidentes das Escolas e das Unidades Orgânicas da Universidade do Minho para analisar a recomendação emitida pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior relativa às instituições científicas e de ensino superior para a elaboração de planos para levantamento progressivo das medidas de contenção que foram decididas no âmbito da pandemia», disse ao Diário do Minho fonte próxima de Rui Vieira de Castro, dando conta que a posição oficial da UMinho face à recomendação emanada do Gabinete de Manuel Heitor só será tomada após a reunião de amanhã à tarde. Recorde-se que «a recomendação» do Ministério de Manuel Heitor sugere que, «durante as próximas duas semanas e até 30 de abril de 2020, as instituições científicas e de ensino superior elaborem planos para levantamento progressivo das medidas de contenção atualmente existentes, incluindo a reativação faseada de atividades letivas e não letivas com presença de estudantes». A recomendação apela à as instituições científicas e de ensino superior que «continuem a acompanhar o esforço coletivo em que todos estamos empenhados, agora também na retoma das atividades sociais, culturais e económicas, e em particular que garantam as seguintes condições de funcionamento» e que «estimulem a continuação da adoção de processos de ensino e aprendizagem a distância e de teletrabalho, mas promovendo, sempre que possível, a sua combinação gradual e efetiva com atividades presenciais, designadamente destinadas a aulas práticas, laboratoriais e avaliação final». A recomendação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior introduz uma alteração de base na estratégia que tinha sido adotado pela Universidade do Minho, que já tinha admitido que não haveria aulas presenciais no presente ano letivo.
Autor: Joaquim Martins Fernandes