O desafio foi lançado pelo moderador do debate e o público presente no segundo dia do Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis (FICIS) saltou para o ano 2129 e ficou a perceber que se for a Ponte de Lima não vai ter o arroz de sarrabulho servido por um robô, mas se for a Valença não só vai ter um prato de lampreia servido por um robô, como poderá ter um guia a conduzir-lo pelos principais monumentos da cidade.
«Eu olho com normalidade o futuro das cidades inteligentes inundadas de inteligência artificial. Não me assusta e acho que é um futuro inevitável», disse o presidente da Câmara de Valença, Jorge Mendes.
Já o homólogo de Ponte de Lima, Victor Mendes, é mais cético quanto á inteligência artificial, até porque, como defendeu, «não há comunidades inteligentes sem pessoas».
«A humanização dos territórios é fundamental e a nova era da digitalização, dos aplicativos, tem que estar ao serviço das pessoas. Não gostava de ver em Ponte de Lima um robô a servir o nosso sarrabulho, mas acredito numa vila limiana sustentável e na mesma uma Smart Village», destacou.
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Autor: Nuno Cerqueira
Um robô a servir lampreia e outro longe do sarrabulho
Publicado em 03 de abril de 2019, às 19:54