Os casos de violência contra idosos não param de aumentar e um passo importante a dar neste combate passa por sensibilizar esta franja da população para os seus direitos, evitando que normalizem situações de agressão física ou verbal. A ideia foi defendida por Diana Pinto, assistente social da Comissão de Proteção ao Idoso (CPI), ontem, nas jornadas no âmbito da violência doméstica, organizadas pela Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra (APVG), nas quais abordou o tema da violência doméstica na pessoa idosa.
Lembrando que «a sociedade está cada vez mais envelhecida», a responsável considera que «a proteção [dos idosos] incide sobre a prevenção, de modo a combater este aumento do número de casos que atingem sobretudo mulheres com mais de 75 anos de idade. Na maior parte das vezes, o agressor é o cônjugue ou um filho, existindo uma relação de afetividade e de grande dependência. Isto faz com que, em muitas situações, a vítima «considere normal a forma como é tratada pelo agressor, não reaja e oculte a situação».
[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Rita Cunha