Selos revelam papel de arcebispos na cidade de Braga e no país

O Vigário-Geral da Arquidiocese de Braga, José Paulo Abreu, classificou hoje de «absolutamente excelente», o lançamento da coleção de selos sobre os Arcebispos de Braga. Jose Paulo Abreu considerou que a coleção vai divulgar «pelo mundo fora» a «importância» e o «papel determinante» que tiveram os responsáveis da Igreja bracarense quer na construção da cidade, quer na afirmação do país. O também presidente da Confraria do Sameiro falava na cerimónia oficial de apresentação dos quatro últimos selos da coleção iniciada em 2017, que decorreu esta manhã no Posto do Turismo do Sameiro. A série filatélica "Os Arcebispos de Braga" inclui nove arcebispos e estampilhas alusivas à Sé Primacial e às basílicas do Bom Jesus do Monte e do Sameiro. Os selos ontem apresentados retratam as figuras de D. Diogo de Sousa, D. Gaspar de Bragança e de D. Manuel Vieira de Matos, além do santuário do Sameiro. José Paulo Abreu recordou que a importância histórica dos arcebispos de Braga «começou com D. João Peculiar, que se descolou a Roma para que a Santa Sé reconhecesse D. Afonso Henriques como o primeiro rei de Portugal» e salientou que que foi a partir desse feito que os arcebispos de Braga passaram a ter não apenas o poder religioso, mas também poder político, o que lhes valeu o título de "senhores de Braga", que foi afastado pelo prelado D. Frei Caetano Brandão. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Joaquim Martins Fernandes