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Regimento de Cavalaria entra na "guerra" contra a pandemia

Regimento de Cavalaria entra  na "guerra" contra a pandemia
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Publicado em 26 de março de 2020, às 16:05

RC6 foi uma das entidades militares que entraram na lista inicial das Forças Armadas para ajudarem Serviço Nacional de Saúde na pandemia Covid-19

O Regimento de Cavalaria de Braga (RC6) assume a "guerra" contra o novo Coronavírus como mais uma batalha pelo serviço à comunidade. A instituição militar que, no plano social, se distingue pela abertura permanente às mais diversas solicitações civis da região, tem prontas 90 camas para receber suspeitos de infeção pelo novo Coronavírus e doentes que já tenham a Covid-19. O «estado de prontidão» foi hoje confirmado ao Diário do Minho pelo Tenente-Coronel Pedro Pedro Cabral, porta-voz do Comando, que garantiu que a instituição também está preparada para se ajustar às necessidades que forem surgindo a cada dia. O oficial precisou que as 90 camas disponíveis estão distribuídas por duas áreas diferenciadas, que vão funcionar como espaços de quarentena preventiva para suspeitos de infeção pelo vírus SARS-CoV-2, que causa a doença Covid-19. «Assim que a crise do novo Coronavírus começou, as Forças Armadas, atempadamente, elencaram uma série de Regimentos do país para se prepararem para Centros de Acolhimento de suspeitos e/ou doentes», disse Pedro Cabral, fazendo saber que «o RC6 foi apontado como uma das unidades a entrar nessa listagem». Embora até ao momento ao Regimento não tenha chegado qualquer solicitação, todos os militares estão em estado de alerta. «Temos o Centro preparado para receber as pessoas a qualquer momento», salientou o porta-voz do Comando, destacando que a áreas que vão funcionar como enfermarias estão distribuídos por dois pavilhões, que acolhem espaços herméticos com 6 e 7 camas cada um. «Os espaços entre camas foram os definidos pela Direção Geral da Saúde», acentuou o Oficial, dando conta que, «em princípio», só deverão ser levados para o RC6 «idosos com autonomia e mobilidade, suspeitos de infeção e doentes que não precisem de cuidados muito especializados». Pedro Cabral também desmentiu os rumores que foram postos a circular nas redes sociais e que, erradamente, davam conta de que vários idosos de Vila Real e de Melgaço tinham sido transferidos para o RC6. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Joaquim Martins Fernandes