Mais de 600 elementos dos grupos folclóricos e etnográficos do concelho encheram ontem a cidade de cor e de harmonia, num cortejo que teve início no Largo da Devesa e término na Avenida Central, numa simbólica união entre dois dos pontos mais nevrálgicos das festividades de São João, em Braga.
A Parada Folclórica juntou assim elementos de mais de duas dezenas de grupos etnográficos bracarenses, num esforço de divulgação da etnografia da região, e em particular dos trajes e costumes associados a esta época festiva.
A iniciativa contou com a participação do presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, que desfilou trajado com o traje masculino, além do vice-presidente Firmino Marques, e de alguns vereadores, que deram o seu contributo para abrilhantar ainda mais a parada e prestar o seu reconhecimento público a todos aqueles que dão corpo a este projeto.
«A Parada Folclórica é uma forma de reiterar o compromisso que as festas de S. João têm com a nossa cultura popular. Aliás, eu julgo que uma das grandes riquezas das Festas de S. João de Braga é terem dentro da sua programação um conjunto tão eclético de iniciativas, ora, como aqui acontece, mais ligadas ao folclore, ora, como aconteceu de manhã, mais ligadas ao desporto», afirmou.
Para o edil trata-se ainda de uma forma de captar a atenção de todos aqueles que circulam nas ruas, não apenas os bracarenses, mas os muitos turistas, incluindo estrangeiros, que este ano com esta versão prolongada do S. João com fim de semana engatado no feriado, estão em Braga, e revelam curiosidade por estas manifestações».
A liderar o cortejo esteve a vereadora da Cultura da Câmara de Braga, Lídia Dias, que encara a saída da Parada do Largo da Devesa, mesmo ao lado do Largo de S. João da Ponte, como «um elo de ligação que é efetivado, durante as festas, com o subir e descer a Avenida da Liberdade nestes dias».
«A avenida faz-se curta nestes dias de S. João. E é importante que os bracarenses façam este movimento ao longo de todo o ano e não esqueçam o Parque da Ponte», sustentou.
Os cidadãos fizeram justiça ao apelo e foram milhares os que obervaram o cortejo, terminando com o Festival Folclórico na Praça da República.
Autor: Carla Esteves