«Após uma séria e cuidada reflexão, tomei a decisão de não me recandidatar à presidência da Associação Académica da Universidade do Minho. Há cinco anos atrás, quando iniciei esta viagem, estava muito longe de imaginar o percurso que me aguardava. Particularmente, nos últimos dois anos em que tive o gosto e a responsabilidade de liderar os destinos desta instituição, foram inúmeros os desafios e concretizações cujo relato deixarei para o momento certo», foi assim que Nuno Reis, atual presidente da AAUM, anunciou, há momentos, que não seria candidato às próximas eleições (o mandato termina em janeiro de 2020).
«Defendi sempre que a AAU
Minho e as suas lideranças tinham que ter a capacidade de ser um só com aquilo que representam. Embora muitas vezes exaustivas, estar perto e atento, compreender e empreender soluções, foram missões que procurei carregar junto da comunidade académica e da equipa e estrutura que represento. É um orgulho enorme poder olhar para trás e sentir que inovamos, aproximamos e, acima de tudo, humanizamos esta instituição, numa profunda e estreita relação de respeito pelos valores e missão que a mesma representa», juntou, acreditando que «os estudantes da Academia Minhota saberão escolher quem melhor os representará a partir de 2020».
«Terão, como sempre, o meu absoluto compromisso de que, até ao final do mandato, tudo farei para continuar a honrar a confiança que em mim e na minha equipa depositaram», vincou Nuno Reis, que em 2016 assumiu o cargo de presidente-adjunto da direção da AAUM, então presidada por Bruno Alcaide, a quem viria a suceder.
Autor: Pedro Vieira da Silva