twitter

Novo Mercado Municipal custa 4,5 milhões aos cofres camarários

Novo Mercado Municipal custa 4,5 milhões aos cofres camarários
Fotografia

Publicado em 20 de maio de 2017, às 12:18

Mais de 4,5 milhões de euros. É o custo estimado do novo Mercado Municipal de Braga, que vai resultar da empreitada de reformulação, requalificação e ampliação do mercado atual. A estimativa de custos é feita na proposta de projeto de arquitetura, que vai

A Câmara Municipal de Braga é chamada, na reunião de vereação da próxima segunda-feira, a votar o projeto de arquitetura de reformulação, requalificação e ampliação do Mercado Municipal. A proposta que vai ser submetido à consideração do executivo da coligação "Juntos por Braga" e dos vereadores do Partido Socialista e Coligação Democrática Unitária.

O projeto a sujeitar à votação dos vereadores «prevê a requalificação e ampliação do edifício do Mercado Municipal de Braga, tendo por objetivo o melhoramento das condições de utilização dos comerciantes e público em geral», refere o documento, precisando que no âmbito da intervenção está também  o propósito de dotar o equipamento municipal de «polivalência» ao nível da utilização.

«A intervenção proposta [prevê] a execução de cobertura sobre o pátio interior, a reorganização interior e consequente reformulação funcional», sublinham os autores do projeto arquitetónico, fazendo saber que as estruturas em ferro existentes no pátio interior vão ser demolidas.

Com um custo estimado em 4 milhões 539 mil 462 euros, a intervenção  vai seguir as orientações que regem os instrumentos de gestão territorial, de modo especial o articulado legal que regula a proteção do património cultural. 

É que a obra insere-se numa «área urbana com proteção arqueológica», vinca um estudo da Divisão de Património Cultural e Gestão do Centro Histórico, dando conta que já «foi prestada  informação de salvaguarda do património arqueológico». 

 

Novas valências

O "novo" Mercado vai continuar a servir o propósito para o qual foi concebido, mas responderá às exigências de segurança, higiene e saúde em vigor. A nível de organização do espaço e distribuição de usos, a Praça será totalmente coberta e compreenderá toda a área comercial acessível ao público. A ala nascente vai ser dedicada a serviços de restauração e comércio de produtos gourmet, enquanto a ala sul continuará a ter o seu piso 0, dedicado aos talhos. 

O piso inferior será afeto a fins logísticos de cargas e descargas. Com as obras, vai surgir um novo piso superior, com quatro salas polivalentes. 

A intervenção da Câmara Municipal visa ainda potenciar a reabilitação dos edifícios envolventes, fomentar a dinâmica comercial e revitalizar a atividade agrícola e pecuária no concelho.


Autor: Joaquim Martins Fernandes