O MP considerou indiciado que, no período entre maio e 17 de julho de 2020, a funcionária “se ofereceu à outra arguida para dar uma ajuda” à filha desta um procedimento concursal para assistente operacional promovido pelo município de Braga.Ainda segundo o MP, a mãe da candidata, “seguindo as instruções” da funcionária, colocou 400 euros num envelope, juntou os dados da sua filha, fechou-o e entregou-o à funcionária arguida, “para que esta tratasse então do assunto”.A funcionária ficou com o dinheiro mas a filha da outra arguida acabou por ser excluída do procedimento concursal na prova de conhecimentos.
A acusação diz ainda que, em abril de 2000, a funcionária “endereçou mensagem escrita para outra conhecida sua, cuja filha era interessada em emprego de assistente operacional no município de Braga, dizendo que estava em curso o procedimento concursal das escolas e pedindo-lhe “que se chegasse à frente” com 300 euros, alegadamente “para dar a quem tinha a lista”.Ter-lhe-á ainda dito “que não esperasse, que depois era tarde, que mais valia dar naquela altura para que a sua filha ficasse com um emprego garantido para a vida”.No entanto, desta vez não terá havido entrega de qualquer quantia.
Autor: Redação/Lusa