Menores de instituição sequestram funcionária, roubam carro e são apanhados

Três menores foram detidos pela GNR de Braga, depois de tentaram uma fuga “à filme” em Braga. Os jovens, com idades entre os 14 e 15 anos, e naturais de Fafe, Lisboa e Póvoa de Varzim, sequestraram mesmo a funcionária da instituição onde estavam em regime interno em Braga. O objetivo era chegar a Lisboa. A situação ocorreu hoje de madrugada na cidade de Braga, nomeadamente em Real. Três jovens, fartos do isolamento social a que são obrigados face ao Covid-19, planearam a fuga da instituição a “Fundação BomFim”. O plano era, na perspectiva do jovens, simples. Maniatar a funcionária da instituição sob ameaça de arma branca, tirar-lhe as chaves do carro e seguir para a Central de Camionagem em Braga de forma a “apanharem” um autocarro rumo a Lisboa. E assim o fizeram. Os três jovens, um do sexo masculino e dois femininos, sequestraram a funcionária, com recurso a uma faca. Ataram-lhe mãos e pés e acabaram por levara o carro da funcionária, um Citroen. No entanto os jovens acabaram por ter problemas no controlo da viatura e acabaram por ter um primeiro acidente no centro de Real contra um contentor junto ao Burguer King de Real. As duas jovens, de 14 anos, acabaram mesmo por ser largadas ali, enquanto que o jovem continuou a marcha, mas junto à EB1 de Real, na rotunda, acabou por se despistar, sendo mesmo intercetado por agente da PSP fora de serviço e por um carro patrulha da GNR que passava no local. De imediato a GNR encetou buscas pelas jovens, mas o menor, natural de Fafe, acabou por confessar que as raparigas, uma de Lisboa e outra da Póvoa de Varzim, foram para a central de camionagem de Braga para apanharam um autocarro para Lisboa. A GNR realizou várias diligências, mas já não encontrou as menores na central, pois tinham acabado de partir para Lisboa. No entanto, e já com a PSP do Porto a par da situação, as jovens foram interceptadas no Porto e entregues à autoridades em Braga. Segundo apurou o Diário do Minho, estes foram presentes ao Tribunal de Menores de Braga.
Autor: Nuno Cerqueira