O líder da JP de Braga esteve reunido com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e manifestou preocupação e «algumas denúncias». quanto aquilo que considera ser a «desorientação» do CODIS de Braga, Hermenegildo Abreu.
Em causa está a alegada «falta de meios aéreos» no distrito de Braga, levando Francisco Mota a entregar - depois de o ter feito junto do Ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita - um memorando dos acontecimentos.
Segundo pode ler-se no documento, a JP de Braga fala em «desorientação e desorganização na ANPC», apontando baterias a Hermenegildo Abreu.
«Pouca experiência e demasiada incompetência nos comandos distritais de proteção civil antecipam dias difíceis na prevenção e combate a incêndios», levando por isso a pedir,inclusive, a cessação de funções do CODIS de Braga.
«Muita da desorientação no terreno deveu-se à falta de capacidade de organização e comunicação do CODIS de Braga presidido por Hermenegildo Abreu. Não soube estar à altura do lugar que ocupa em nome do país e da região», explicou.
O responsável máximo da Juventude Popular de Braga condenou igualmente as declarações em que Hermenegildo Abreu, dirigindo-se à JP Braga, diz não responder a «miúdos», mostrando espanto pelo facto de o CODIS reconhecer, ao mesmo tempo, a falta de meios em ação. A ausência de respostas levam Francisco Mota a apontar a um único caminho: a demissão de Hermenegildo Abreu.
Solicitando assim a intervenção do Presidente da República, o dirigente centrista terminou pedindo ao Chefe de Estado para que «mais do que demissões ou consequências políticas» sejam dadas garantias de meios que «nunca deveriam ter sido deslocalizados» do concelho bracarense, deixando ainda nota de uma juventude partidária «que não precisa de um cartão de cidadão para defender de forma intransigente os interesses da sua terra e das suas gentes».
Autor: Redação
JP de Braga leva falta de meios aéreos no combate aos incêndios ao Presidente da República
Publicado em 27 de junho de 2018, às 14:51