O cantor alerta que “Vozes do Além", o álbum, “é muito ousado” e “não tem nada que ver com '10.000 anos depois entre Vénus e Marte'", álbum de rock progressivo que editou em 1978.
“Este álbum é diferente e não conta uma história com princípio, meio e fim, como o ’10.000 anos […]’, mas conta uma história por cada poeta. Cada poeta tem a sua opinião concreta sobre o que é a vida depois da morte. Cada tema é um mundo, cada tema por si é concetual”, disse à Lusa.
Em “Vozes do Além”, que contém 20 temas, José Cid contou com a participação do músico e compositor Tozé Brito, da radialista Inês Meneses e das bandas Prana e Gans. Com a chegada da pandemia da covid-19 a Portugal, em março do ano passado, que levou a sucessivos adiamentos e cancelamentos de espetáculos, José Cid resolveu então atirar-se, “arregaçar as mangas”, chamando os “músicos de rock sinfónico” com quem toca e o seu produtor, Francisco Martins, que é também um dos músicos que o acompanham. O álbum é apresentado ao vivo no sábado, em Anadia, no dia 17 de dezembro, no Rock Café, no Porto, e, no próximo dia 18, no Capitólio, em Lisboa.Autor: Redação/Lusa