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Hotel no antigo S. Marcos abre no início de 2018

Hotel no antigo S. Marcos abre no início de 2018
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Publicado em 11 de março de 2017, às 22:43

O Vila Galé Braga vai ter um total de 127 quartos, sala de convenções, biblioteca, piscinas exteriores e interior, SPA, restaurantes, bares e ginásio entre outras valências.

O provedor da Santa Casa da Misericórdia de Braga revelou, ontem, que o Hotel Vila Galé deverá abrir portas no antigo Hospital de S. Marcos na primeira metade de 2018.

Falando à margem da Assembleia-Geral que decorreu ontem de manhã,  Bernardo Reis revelou que o projeto, que engloba a parte do edifício que dá para a Praça Carlos Amarante, a antiga Pediatria e o CRO, já obteve aprovação por parte da Direção-Geral do Património Cultural e da Direção Regional de Cultura do Norte. «São mais três edifícios que vão ser ocupados e, se tudo correr normalmente, o Hotel Vila Galé Braga poderá ser inaugurado no primeiro semestre de 2018», disse.

Segundo o provedor, após a aprovação por parte destas entidades oficiais, segue-se agora a elaboração dos projetos de especialização, «e dentro em breve as obras arrancarão». «Nos dois edifícios não classificados podemos fazer obras no interior, desde que não se modifique a parte exterior. No outro, não. Esse está sujeito às respetivas autorizações que já foram dadas. Mas, no entanto, temos que obter o respetivo licenciamento da Câmara Municipal de Braga», acrescentou.

O novo hotel, um investimento de mais de seis milhões de euros, recorde-se, vai ter 127 quartos, salão de convenções para mais de 300 pessoas, dois restaurantes, bar, adega, biblioteca, piscinas exteriores e interior, SPA, ginásio, sala de massagens, jardim interior e estacionamento. No que diz respeito ao projeto para a Rede Nacional dos Cuidados Continuados Integrados, o provedor disse que está concluído, mas não teve cabimento no Portugal 2020, que destinou apenas 33 milhões de euros para a regeneração e a reabilitação de edifícios para a área social no Norte. «Estamos a ver se encontramos outra solução, que é o recurso ao Plano Junker, numa candidatura com outras Misericórdias, porque na plataforma tem que haver um mínimo de cem milhões de euros», disse, adiantando haver a informação que esse valor já foi ultrapassado. Por fim, no que diz respeito ao Bloco Operatório, Bernado Reis apenas adiantou que existem três ou quatro candidatos, prometendo novidades para breve. «Eu estou esperançado. Uma das nossas grandes ansiedades é que tudo isso se venha a concretizar o mais breve possível», salientou. Para o provedor da Misericórdia de Braga, voltar a dar vida a estas infraestruturas torna-se essencial para a sustentabilidade da instituição. Segundo salientou, tem sido a Farmácia da Misericórdia e outras pequenas receitas a permitir uma gestão equilibrada da instituição. O Palácio do Raio tem sido um sucesso, prevendo-se para breve a possibilidade de se cobrar bilhete de entrada.

 


Autor: José Carlos Ferreira