O direito à frequência gratuita de creches a todas as crianças de famílias dos 1.º e 2.º escalões de rendimentos da comparticipação familiar é «uma realidade que precisa de ser crescentemente amadurecida» de modo a que seja ajustado à realidade o valor pago às instituições pelo Governo.
A ideia foi defendida pelo cónego Roberto Rosmaninho Mariz, presidente da UDIPSS-Braga (União Distrital das IPSS do distrito de Braga), segundo o qual é necessário «encontrar as balizas mais acertadas para todos» os intervenientes no processo.
«Ainda falta uma afinação. Nós, enquanto setor, desejamos a nível nacional, na CNIS [Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade] e na relação com a tutela, encontrar a fórmula mais afinada para o futuro onde, naquilo que é a gratuitidade das creches, ela seja uma realidade onde também não seja oneroso para as instituições naquilo que é o valor que possa ser baixo em relação ao valor do custo real. É esse cuidado que queremos que haja nessa análise e procedimento», disse ao Diário do Minho, hoje, à margem da sessão de esclarecimento “Gratuitidade da frequência de Creche”, que teve lugar na Universidade Católica de Braga.
Autor: Rita Cunha
Gratuitidade das creches é uma realidade «que precisa de ser amadurecida»

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Publicado em 24 de novembro de 2021, às 21:12