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Gabinete de Inserção Profissional e aulas de português reforçam a integração de imigrantes em Braga

Gabinete de Inserção Profissional e aulas de português reforçam a integração de imigrantes em Braga
Fotografia

Publicado em 26 de maio de 2021, às 18:10

Secretária de Estado para a Integração e as Migrações marcou presença na cerimónia.

A delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) inaugurou hoje o Gabinete de Inserção Profissional (GIP) do Imigrante, com o objetivo de facilitar a sua integração no mercado de trabalho. Um apoio que será ainda reforçado com o ensino gratuito da língua portuguesa a todos os membros da comunidade interessados, resultante de um protocolo estabelecido com o Agrupamento de Escolas André Soares. A inauguração do GIP aconteceu na presença de diversas personalidades de destaque na sociedade civil, desde a autarquia ao IEFP, Segurança Social e Alto Comissariado para as Migrações, para além da Secretária de Estado para a Integração e as Migrações, que destacou a importância destas valências numa altura em que, só em Braga, já foram detetadas 113 nacionalidades diferentes, com destaque para a brasileira mas não só, havendo imigrantes de todos os cantos do mundo, como Venezuela, Senegal, Índia, países de leste e Bagladesh. Na sua intervenção, Cláudia Pereira enalteceu o trajeto da delegação da Braga da CVP ao longo dos anos, tanto pela «abordagem» como pelo «trabalho de proximidade» e «em rede», o qual tem propiciado coesão social no concelho. «Braga tem história em direitos humanos, foi das primeiras a ter um gabinete para imigrantes em 2003 e tem trabalhado em rede com entidades públicas e privadas. Com todas estas dinâmicas locais, a coesão acontece», vincou. Sobre a criação do GIP, a Secretária de Estado realçou o facto de permitir «adequar a mão de obra às competências dos trabalhadores - migrantes, neste caso». Cláudia Pereira lembrou, por fim, o contributo que os imigrantes deram ao país durante o ano de 2019, tendo-se registado o saldo positivo de 884 milhões de euros (oito vezes mais do que o que receberam).
Autor: Rita Cunha