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Festival Política regressa a Braga e desafia a refletir sobre as "Fronteiras" e a inclusão

Festival Política regressa a Braga e desafia a refletir sobre as "Fronteiras" e a inclusão
Fotografia

Publicado em 03 de maio de 2021, às 17:55

O Festival Política vai abordar temas como as divisões e clivagens que fomentam a discriminação e o racismo.

S erá já nos próximos dias 6, 7 e 8 de maio, que o Festival Política estará de regresso a Braga, tendo como tema central "As Fronteiras". O festival concentra três dias de cinema, performances, exposições e debates tendo como palco principal o Centro de Juventude de Braga, e como tema as fronteiras políticas, mas também as divisões e clivagens que fomentam a discriminação, o racismo, a intolerância e o desrespeito pelos direitos humanos. Na apresentação do evento, ontem, no Centro de Juventude, marcaram presença o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio; o co-director do festival, Rui Oliveira Marques, e vários artistas que integram a programação de 2021. Satisfeito pelo facto do Festival Política voltar a constar, pela terceira vez, do calendário de atividades do Centro de Juventude de Braga, Ricardo Rio afirmou que se trata de uma iniciativa «muito positiva por estimular a reflexão sobre temas muito importantes da nossa vida em sociedade e a participação dos jovens nestes mesmos debates, fazendo-o quer através do contacto com os responsáveis políticos, quer através do acesso à cultura e às mensagens que a própria cultura veicula sobre os temas em discussão». Rio apontou como exemplo de particiação cívica da cultura os filmes que são exibidos durante o festival e afirmou tratar-se de «um formato com o qual nos revemos e gostamos muito que tenham esta presença em Braga». «Braga também se revê bastante no tema deste ano "As Fronteiras" e tem perseguido o objetivo de retirar as fronteiras, transformando Braga numa cidade acolhedora em que qualquer cidadão, de qualquer ponto do mundo possa aqui realizar os seus sonhos», afirmou o edil bracarense, elogiando o trabalho que vem sendo desenvolvido por instituições como a Delegação de Braga da Cruz Vermelha e o Instituto Português da Juventude (IPDJ). Antes, o co-diretor do Festival, Rui Oliveira Marques, explicara que a programação em Braga foi construída em torno do dia 9 de maio, Dia da Europa, sendo esta a primeira edição em que todos os conteúdos serão acessíveis à população surda, sendo os filmes legendados em Português e os debates e workshops com acompanhamento em língua gestual portuguesa. «As migrações, os refugiados, o que divide as pessoas, tudo o que cria clivagens, os muros, e até as fronteiras existentes dentro das nossas próprias cidades», serviram, segundo Rui Marques, de tema a este festival. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Carla Esteves