«O objetivo passa por qualificar a relação do Ecoparque com a ocupação envolvente (Gualtar, Hospital, Universidade, Bairro da Alegria, Quinta da Armada, Verdosas, Sete Fontes, Areal de Baixo e Areal de Cima), estabelecendo uma rede viária e polos vivenciais que se afirmem como “portas” de entrada, capazes de valorizar o Parque e estimular a sua vivência, utilização e segurança», acrescenta a autarquia.O processo avançará com alterações identificadas pela equipa técnica como necessárias no PDM, de modo a permitir, segundo a Câmara de Braga, a ultrapassar «questões de exequibilidade presentes no actual PDM».
«O estudo aprofunda e qualifica a relação com a envolvente e perspectiva acordos institucionais, com a elaboração de processos urbanísticos e fundiários capazes de agilizar e assegurar com sustentabilidade a sua efectiva execução», frisa a autarquia.No plano da valorização e preservação patrimonial, o Complexo Monumental das Sete Fontes está protegido, isto devido à suspensão do PDM, datada de 18 de fevereiro de 2014 e ao estabelecimento de medidas cautelares preventivas, à anulação do espaço canal previsto para o lanço da EN103 – Variante de Gualtar, entre o Nó do Hospital e o Nó Norte (Nó do Fojo), que colocava em risco a integridade do monumento e à classificação da área no âmbito do Plano Director Municipal como espaço verde delimitado por UOPG. Na visão do Município de Braga as Sete Fontes têm um «inequívoco e incontestável valor patrimonial, cultural e ambiental, tendo o espaço sido alvo de diversas diligências por parte do Executivo com vista à sua recuperação, promoção e valorização». O Executivo Municipal apreciará na próxima reunião de segunda-feira, 9 de julho, os referenciais estratégicos do percurso e validações estratégicas bem como as opções técnicas a assumir para a viabilização e execução deste importante projeto.
Autor: Redação