A cerimónia da tomada de posse do reitor da Universidade do Minho (UMinho), Rui Vieira de Castro, ficou marcada por fortes críticas ao modelo de financiamento que, desde 2009, tem sido usado pelos sucessivos governos. Rui Vieira de Castro, que ontem foi empossado para um segundo mandato, deixou claro que a UMinho está há vários anos a perder 10 milhões de euros por ano, devido à aplicação de uma fórmula de financiamento que «ignora ostensivamente as alterações quantitativas e qualitativas que a Universidade do Minho conheceu».
«Esta é uma situação altamente injusta e profundamente lamentável», sublinhou Vieira de Castro, acrescentando que «a Universidade do Minho, face ao que deveria resultar da aplicação da fórmula de financiamento em vigor, deveria ter um financiamento pelos menos superior em 10 milhões de euros àquele que lhe tem cabido nos últimos anos».
Universidademais subfinanciada
O responsável máximo da instituição de ensino superior minhota deixou claro o impacto negativo do subfinanciamento publico. «Este nível de financiamento público coloca a Universidade sob contínua pressão orçamental e financeira», destacou Vieira de Castro, fazendo saber que «o equilíbrio registado nos últimos anos exercícios financeiros requereu restrições que houve necessidade de adotar, com impacto efetivo na atividade pedagógica, científica e de interação [da Universidade] com a sociedade».
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Autor: Joaquim Martins Fernandes
Estado está a negar à UMinho 10 milhões de euros por ano

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Publicado em 30 de novembro de 2021, às 12:20