Segundo fonte do Ministério da Educação adiantou à Lusa, "de acordo com informação prestada pela direção da escola [Escola Básica 2/3 André Soares] aos serviços do Ministério da Educação, não foi aberto qualquer processo disciplinar à aluna em causa".
Confrontada com aquela informação, a mãe da aluna confirmou à Lusa ter sido chamada à escola para ser informada de que a filha estaria a ser alvo de um processo disciplinar, "tendo mesmo sido sugerido o castigo final" a aplicar.
"Eu fui duas vezes à escola para falar com a direção sobre isto. Fui recebida pela direção de turma e pela subdiretora porque a diretora estaria fora. Foi-me dito que a minha filha tinha que perceber o que fez, que agiu mal e que o que fez teve consequências", explicou Elisabete Lopes.
A mãe da estudante de 14 anos explicou que lhe foi sugerido que a filha "fosse os dois dias de suspensão que lhe seriam aplicados para a cantina de uma instituição para aprender como funciona uma cozinha".
Elisabete Lopes garantiu ainda que falou com a diretora da escola sobre o processo e sobre todo o episódio: "A senhora diretora explicou-me que a minha filha tinha infringido o regulamento da escola e que tinha que perceber que isso tinha consequências. Foi-me sempre dito que estava a correr um processo disciplinar", disse.
Autor: Redação/LUSA
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Publicado em 11 de novembro de 2017, às 15:39