As entidades culturais amadoras do concelho de Braga estão entre as que receberam mais apoios financeiros da Direção Regional de Cultura (DRCN) do Norte, entre os anos de 2013 e 2016. A entidade tutelada pelo Ministério da Cultura revelou ontem que no quadriénio de 2012 a 2016 concedeu 317 apoios diretos às estruturas culturais não profissionais, num muito próximo dos 270 mil euros.
A relação de apoios discriminados por entidade a que o Diário do Minho teve acesso dão conta que às entidades sediadas na capital minhota foram atribuídos 15 financiamentos. A Banda Musical de Cabreiros – Associação Cultural e Recreativa foi uma das estruturas culturais amadoras do comcelho que recebeu financiamento do Programa de Apoio ao Associativismo Cultural, em todos os anos do período considero pela DRCN.
Já no concerne ao financiamento realizado pelo Programa de Apoio aos Agentes Culturais, nenhuma das entidades bracarenses financiadas fez o pleno. Mas quatro entidades - ACOFA Bragafado, Associação Cultural e Social/ACOFA – Associação
Cultural Amadora de Realização de Festivais Amadores; a AUAU Feio Mau – Cooperativa Artística; O Cabido da Sé Primacial de Braga; e Rusga de S. Vicente – Grupo Etnográfico do Baixo Minho – garantiram apoios em dois dos quatros anos em que foram financiados projetos no valor de 114 127,04 euros pelo Prograna de Apoio ao Associativismo e atribuídos 155 649 euros de financiamento pelo Programa de Apoio aos Agentes Culturais.
Dos dois programas de apoio financeiro da DRCN beneficiaram também o Centro Jovem de Santo Adrião, a Delegação de Braga dos Pais em Rede e a Companhia de Música – Fundação Bomfim.
No total, e através dos dois programas de apoio financeiro, a Direção da Cultura do Norte atribuiu 10 198,96 euros às estruturais sediadas em Braga.
Os 269 776,07 euros atribuídos às mais diversas entidades culturais do Norte traduzem um apoio médio de 3 136,93 euros por concelho.
Autor: Joaquim Martins Fernandes/ Fotografia: Arquivo DM