OArcebispo de Braga incentivou ontem o grupo de comunicação do Diário do Minho (DM) a manter-se fiel à sua missão, procurando sempre a verdade e levar a informação o mais fiel a todas as pessoas.
Falando à margem do convívio de Natal da Empresa, que se realizou ontem nas instalações do Seminário Nossa Senhora da Conceição, com a presença de dezenas de pessoas, desde a administração a funcionários, colaboradores e amigos do DM, D. José Cordeiro aludiu para a importância de auscultar os sinais dos tempos com «competência e profissionalismo» e de informar e formar na «fidelidade» aos valores e matriz fundacional do Jornal.
«Que nunca por nunca, como tem apontado o Papa Francisco, se fabriquem as notícias ou à secretária ou servindo-se de outros meios, mas escutando as pessoas, escutar com o coração, que o mesmo é dizer na inteireza e no respeito pelas pessoas», defendeu.
O Arcebispo de Braga, que lê o DM diarimente, seja na edição em papel, seja em formato digital, deseja que o jornal continue a levar a informação «o mais fiel» para todo o território, mas hoje também com os meios digitais, que permitem aceder à informação em qualquer lugar do mundo.
D. José Cordeiro inicia hoje uma visita pastoral à paróquia de Ocua, na diocese de Pemba, Moçambique, e espera, na sua estadia em África, até ao dia 22 de dezembro, continuar a ler diariamente o DM, edição online.
O convívio de Natal da família do Diário do Minho iniciou-se com a Eucaristia na Capela da Imaculada e culminou com um almoço de confraternização, onde não faltaram as iguarias próprias do Natal, desde o bacalhau às rabanadas e bolo rei.
Na homilia, o Arcebispo, pegando nas Leituras do dia, lembrou que momentos como o Advento são propícios para ir ao encontro de Deus, dos outros e de nós próprios, e de renovar o nosso amor.
O prelado convidou os presentes a estarem atentos, de olhos e coração abertos, porque Deus passa à porta de cada um e corre-se o risco de «não O reconhecer», porque «Ele pode vir de uma maneira imprevisível e surpreendente», «no mais pobre, no recluso, no mais desfigurado, no mais incómodo, no mais antipático».
D. José falou ainda do significado da construção do presépio, principalmente quando se acredita que, mesmo numa cidade «cinzenta» como Braga, «é possível a ternura, a misericórdia, a compaixão, a paciência, o sonho».
Diário do Minho está a preparar um «futuro promissor»
Depois de dois anos de interregno, devido à pandemia, o almoço de Natal da Empresa do Diário do Minho (DM) voltou a reunir a Administração, funcionários e colaboradores e amigos num convívio em que estiveram também o Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro (pela primeira vez), os bispos auxiliares, D. Nuno Almeida e D. Delfim Gomes (também pela primeira vez), e outros representes da Arquidiocese e também do Seminário Conciliar, as duas entidades que detém o DM.
O administrador da Empresa, o padre Paulo Terroso, garantiu que o DM «permanece sólido» e está a trabalhar para um «futuro promissor».
O sacerdote realçou que desde o início da pandemia até agora o grupo empresarial soube reinventar-se, lançando a DMTV e diferenciando-se da concorrência mais direta.
«Hoje somos um jornal impresso, somos um jornal online, somos uma revista e somos uma webtv que está a dar os primeiros passos. E na Gráfica também estamos a apostar na área da embalagem. Temos todas as razões para estarmos felizes e comemorar o Natal juntos», salientou.
O responsável reconheceu que a Empresas Diário do Minho «tem trabalhado muito», numa conjuntura difícil, e que os resultados devem-se ao trabalho de equipa em cada um dos setores.
«Nós estamos a trabalhar o nosso futuro e o futuro é promissor. Estou convencido de que o próximo ano ainda será melhor, apesar de todas as dificuldades», acrescentou.
O novo bispo auxiliar de Braga deverá em breve visitar a Redação do DM, a Gráfica, o Departamento de Comunicação, a Revista Minha e o estúdio da DMTV.
Autor: Jorge Oliveira