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Carvalheiras é «célula viva da Bracara Augusta» pronta a inaugurar em 2022

Carvalheiras é «célula viva da Bracara Augusta» pronta a inaugurar em 2022
Fotografia

Publicado em 22 de maio de 2021, às 18:58

Projeto tem um elevado potencial histórico, mas pretende também ser um marco na regeneração urbana

«Um testemunho. Uma célula viva da cidade romana transportada no tempo». Foi desta forma eloquente que o vereador do Património e da Regeneração Urbana, Miguel Bandeira, traduziu o projeto final de arquitectura para a musealização das ruínas arqueológicas da “Insulae das Carvalheiras” que, hoje, foi publicamente apresentado no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga. Depois de mais de 20 anos de investigação, projetos e sonhos, a parceria entre a Universidade do Minho (UMinho) e a Câmara Municipal de Braga conclui assim, em 2021, o grandioso projeto que permitirá a valorização, musealização e adequação à visita de uma das mais originais e maiores áreas arqueológicas com ruínas romanas da Bracara Augusta. Coube à vereadora da Cultura, Lídia Dias, o arranque da apresentação pública, vincando a sua inserção no programa da "Braga Romana 2021", que este ano decorre num formato híbrido. «Local obrigatório de visitação» O presidente da Câmara de Braga tomou, de seguida, a palavra, vaticinando que a Ínsula das Carvalheiras será «uma enormíssima mais valia para a nossa cidade. Um local obrigatório de visitação para aqueles que aqui se dirigirem. E mais do que isso, vai ser um espaço de fruição para aqueles que aqui residem e que obviamente poderão também desfrutar das condições muito interessantes que, no projeto, foram asseguradas para os moradores a para os habitantes da nossa cidade». Recordando que, ao longo dos anos, muitos espaços "romanos" foram sendo valorizados, sendo o Museu D. Diogo de Sousa «o epicentro deste historial», Ricardo Rio defendeu que «faltava um elemento fundamental nesse trabalho que foi sendo realizado, e que seria extremamente enriquecedor desta marca romana que a cidade ostenta ao nível nacional e internacional, que era a valorização da Ínsula das Carvalheiras». [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Carla Esteves