«Um testemunho. Uma célula viva da cidade romana transportada no tempo». Foi desta forma eloquente que o vereador do Património e da Regeneração Urbana, Miguel Bandeira, traduziu o projeto final de arquitectura para a musealização das ruínas arqueológicas da “Insulae das Carvalheiras” que, hoje, foi publicamente apresentado no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga.
Depois de mais de 20 anos de investigação, projetos e sonhos, a parceria entre a Universidade do Minho (UMinho) e a Câmara Municipal de Braga conclui assim, em 2021, o grandioso projeto que permitirá a valorização, musealização e adequação à visita de uma das mais originais e maiores áreas arqueológicas com ruínas romanas da Bracara Augusta.
Coube à vereadora da Cultura, Lídia Dias, o arranque da apresentação pública, vincando a sua inserção no programa da "Braga Romana 2021", que este ano decorre num formato híbrido.
«Local obrigatório de visitação»
O presidente da Câmara de Braga tomou, de seguida, a palavra, vaticinando que a Ínsula das Carvalheiras será «uma enormíssima mais valia para a nossa cidade. Um local obrigatório de visitação para aqueles que aqui se dirigirem. E mais do que isso, vai ser um espaço de fruição para aqueles que aqui residem e que obviamente poderão também desfrutar das condições muito interessantes que, no projeto, foram asseguradas para os moradores a para os habitantes da nossa cidade».
Recordando que, ao longo dos anos, muitos espaços "romanos" foram sendo valorizados, sendo o Museu D. Diogo de Sousa «o epicentro deste historial», Ricardo Rio defendeu que «faltava um elemento fundamental nesse trabalho que foi sendo realizado, e que seria extremamente enriquecedor desta marca romana que a cidade ostenta ao nível nacional e internacional, que era a valorização da Ínsula das Carvalheiras».
[Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Carla Esteves
Carvalheiras é «célula viva da Bracara Augusta» pronta a inaugurar em 2022
Publicado em 22 de maio de 2021, às 18:58