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Cantora Maria do Sameiro define novo álbum como reflexo de 30 anos de carreira

Cantora Maria do Sameiro define novo álbum como reflexo de 30 anos de carreira
Fotografia

Publicado em 25 de setembro de 2018, às 18:53

Maria do Sameiro vive em Famalicão.

A cantora e compositora Maria do Sameiro disse que o seu novo álbum, “De Alma e Coração”, reflete a sua carreira de cerca de 30 anos, tendo gravado fado, marchas populares e temas de cancioneiro popular minhoto. https://youtu.be/2IO_jiicLCE “Gosto especialmente de cantar temas da minha autoria e, neste trabalho, a maioria dos temas - letra e música - é de minha autoria, designadamente a ‘Chulinha das Baixinhas'", com base numa melodia tradicional, "ou ‘Maria Minhota (Rainha do Minho)". “Sinto de modo natural, faz parte de mim, que devo manter vivo o rico património musical minhoto, renovando a temática poética, atualizando, mas mantendo as melodias tradicionais”, disse a cantora. De fado, Maria Sameiro gravou “Premonição Fadista” e “Vendedeira de Tremoços”, “Piquenique Fadista”, com letra sua na melodia tradicional do Fado Mouraria, e “Por Teus Dedos Guitarrista”, de Mário Rainho, que gravou no Fado Rosita, de Joaquim Campos. Entre as marchas, neste CD, destaca-se “Sou do Porto, sou do Norte, sou Tripeira”, da autoria da cantora. O álbum foi produzido pelo músico Lino Lobão e conta com as participações de Gonçalo Salgueiro, com quem gravou “Homenagem a Santa Maria” (M.do Sameiro/Martinho d’Assunção) e de Rui Vaz, com quem partilha a interpretação de “Cantares do Minho”, do cancioneiro popular. A intérprete é acompanhada por João ferreira Martins e Samuel Cabral, na guitarra portuguesa, Carlos Santos e Paulo Faria de Carvalho, na viola, Lino Lobão e Alex, na viola baixo, e Pedro Almeida, nas percussões. Este CD, o nono da carreia de Maria do Sameiro, põe fim a um interregno de sete anos sem gravar, disse a intérprete, que apontou as redes sociais e plataformas digitais como “grandes divulgadores dos artistas e dos seus trabalhos além-fronteiras”. Natural de Matosinhos, nos arredores do Porto, com origens minhotas, Maria do Sameiro ainda jovem fixou residência no Minho, cujo cancioneiro “desde os sete anos” a atraiu. “Foi aos sete anos, numa festa de escola. Enfrentei um público, cantei, gostei e nunca mais parei”, rematou.  
Autor: Redação