twitter

Câmara vai reunir com entidades sobre intervenção na rua Nova de Santa Cruz

Câmara vai reunir com entidades sobre intervenção na rua Nova de Santa Cruz
Fotografia

Publicado em 06 de junho de 2017, às 15:03

O encontro, esta semana, juntará responsáveis pelos TUB e juntas de freguesia e técnicos da UMinho.

A Câmara Municipal de Braga vai reunir esta semana com responsáveis pelos Transportes Urbanos de Braga (TUB), técnicos da Universidade do Minho e juntas de freguesias abrangidas pela intervenção na rua Nova de Santa Cruz no sentido de averiguar o andamento das obras e apurar se há a necessidade de proceder a alguma alteração do projeto. 

A informação foi avançada pelo presidente da autarquia, ontem, à margem da reunião do Executivo Municipal. Em causa está a circulação de autocarros, nos dois sentidos, junto à rotunda da Universidade do Minho, numa faixa de rodagem com quatro metros de largura. 

 A intervenção tem suscitado críticas diversas, a mais recente por parte do vereador da CDU, Carlos Almeida, que no passado sábado visitou o local, tendo constatado que «o principal motivo da empreitada – resolver os problemas de mobilidade – não vai ser assegurado». Motivo pelo qual solicitou à Câmara Municipal que avalie a situação ainda no decorrer das obras, de modo a poder corrigir atempadamente o projeto que só um «milagre» poderá viabilizar.

«Estamos a falar de uma via que não tem quatro metros de largura e não é viável que dois autocarros se cruzem», disse, destacando como positivo o alargamento dos passeios, que dão primazia ao peão e como negativa a falta de estacionamento alternativo.

O vereador da CDU lamenta ainda o facto de esta obra não contemplar o atravessamento para a rua D. Pedro V, através da Avenida Padre Júlio Fragata.

Ricardo Rio, por seu turno, salientou que «do ponto de vista político não existe a intenção de tirar os dois sentidos aos transportes urbanos». 

Sobre o estacionamento, adiantou «não fazer sentido» aumentá-lo quando o propósito da intervenção é promover a mobilidade. «Quando se fala de mobilidade fala-se de redução do trânsito automóvel», lembrou Ricardo Rio.

O edil adiantou ainda que, antes de executar o projeto, este foi testado em laboratório e, depois de se encontrar  no terreno, será monitorizado.

 

Autor: