A Câmara de Braga informou que «tem vindo a proceder a melhorias» no terrado alternativo da feira semanal, «eliminado problemas identificados» pelos vendedores e destacou que «reduziu as taxas municipais» enquanto decorrem obras no local habitual daquele mercado.
Vários feirantes manifestaram-se, ontem, em frente à Câmara contra as «péssimas condições» do terrado temporário da feira semanal, acusando a autarquia «de má-fé» e de «prometer e não cumprir». O candidato do PS, Miguel Corais, lamentou «a falta de diálogo» e pediu soluções alternativas».
A posição da autarquia seguiu-se ao protesto dos feirantes, com um dos comerciantes, Carlos Valentim, a afirmar que «não há condições para trabalhar, ao final do dia o produto exposto está estragado por causa do pó, o cliente não vai ali, não vai ali ninguém, isto está a prejudicar muito o negócio».
A Câmara afirma que «nas últimas semanas, procedeu a melhorias no espaço alternativo para a realização da feira, nomeadamente no sopé do Monte Picoto», explicando que a localização alternativa surgiu «depois de analisadas várias localizações» e teve em conta a «proximidade do local original e ao facto de cumprir os diversos requisitos necessários».
Refere também que a «Câmara procedeu ainda à redução em 20 por cento das taxas aplicadas aos feirantes por um período de nove meses, prazo estimado para a conclusão das obras do PEB». A autarquia lembra que «os lugares atribuídos a todos os feirantes, sem exceção, foi feita por sorteio, de forma transparente e na presença dos interessados».
Entretanto, o candidato do PS acusou a administração da “InvestBraga” e o Município de «não planearem nem acautelarem os interesses dos feirantes». «Só há duas soluções possíveis: investir nas condições necessárias, ou então, fechar toda a Avenida Francisco Pires Gonçalves e o Parque da Ponte, para recolocar aí os feirantes», sugere.
Autor: Redação/Lusa. Foto: Município de Braga