Segundo o presidente da Câmara, Ricardo Rio, a obra, se tudo correr bem, deverá arrancar em janeiro de 2019, sendo o prazo de execução de um ano.O autarca frisou que os objetivos passam por “atacar” a “degradação física” da ciclovia e corrigir as dezenas de pontos identificados como sendo de risco de atropelamento.
Rio disse que logo em 2005, quando a ciclovia foi inaugurada, foram identificadas “23 entradas com risco de atropelamento de ciclistas”.Adiantou ainda que “a ciclovia vai ficar mais extensa”, sem, no entanto, especificar a extensão do aumento.
Já o PS, pela voz do vereador Artur Feio, disse que a ecovia “não vai ficar com um único metro linear a mais”.“Será apenas e só a reabilitação do que já existia”, referiu, lembrando que a ecovia, com uma extensão de 4,4 quilómetros, foi inaugurada em 2005, numa altura em que a Câmara era liderada pelo socialista Mesquita Machado. Disse ainda que, nessa altura, a ecovia custou 250 mil euros e questionou como é que agora se vai gastar cerca de 2,8 milhões na reabilitação.
“Temos um dinheiro que é mal empregue”, referiu.O vereador da CDU, Carlos Almeida, classificou o projeto de “bastante arrojado”, augurando que “não vai ser fácil” resolver o problema da falta de segurança dos utentes. “Estou algo preocupado com a execução do projeto”, referiu.
Autor: Redação