A Câmara de Braga vai investir cerca de dois milhões de euros na criação de um campo de futebol e um parque de lazer em Gualtar, junto ao hospital público da cidade, foi hoje anunciado.
Em comunicado, a câmara refere que os equipamentos vão nascer num terreno de 40 hectares que está na posse da Universidade do Minho mas cuja utilização vai ser cedida ao município, ao abrigo de um protocolo que será aprovado na segunda-feira, em reunião do executivo.
O projeto inclui a requalificação integral do campo de jogos existente e a criação de uma rede de percursos pedestres.
O parque desportivo e de lazer deverá estar concluído até ao final do primeiro trimestre de 2022, ficando ambas as valências abertas à fruição do público em geral.

Citado no comunicado, o presidente da Câmara de Braga, Ricardo Rio, afirma que este projeto vai disponibilizar à população “mais um local de excelência” para a prática desportiva, formal e informal.
“Este novo polo desportivo vem melhorar a oferta existente e contribuir para a requalificação de um espaço que neste momento se encontra inativo, apoiando as coletividades da freguesia e das freguesias vizinhas, além do próprio desporto universitário”, acrescenta.
No local, serão ainda criados circuitos de circulação pedonal que incentivem a fruição do espaço e o desenvolvimento do lazer e recreio na envolvente do campus universitário.
O município ficará responsável pelo desenvolvimento do projeto de reabilitação e manutenção do campo de futebol com 55 por 90 metros, e pela construção de bancada, com 400 lugares, e dos balneários.
Ao município caberá ainda a responsabilidade de colocação da iluminação, realização de trabalhos de drenagem e abastecimento de água, beneficiação e manutenção da rede de percursos pedonais e a beneficiação e manutenção das diversas clareiras e das cinco portas de entrada no parque.

O projeto inclui igualmente uma intervenção na Rua Maria Delfina Gomes, a reformulação de passeios e a criação de novos lugares de estacionamento.
A Universidade do Minho ficará responsável pelo desenvolvimento do projeto de arquitetura da intervenção global (à exceção do campo de futebol, bancadas e balneários), pela reflorestação arbórea, manutenção dos espaços verdes e instalação de sistema de videovigilância nos circuitos pedonais e clareiras.
Autor: Lusa