Braga reivindica melhores condições estruturais para o exercício da justiça

Opresidente da Câmara Municipal de Braga reivindicou, ontem, «melhores condições estruturais para o exercício da justiça em Braga». Ricardo Rio falava durante a sessão comemorativa dos 95 anos da Ordem dos Advogados, que decorreu no Salão Medieval da Reitoria da Universidade do Minho, no Largo do Paço. O programa deste sábado começou com uma eucaristia, celebrada na Sé de Braga, em memória dos advogados falecidos e em ação de graças pelos advogados no ativo, prosseguindo depois as comemorações no Largo do Paço, onde o autarca bracarense afirmou que «o nosso país, e a nossa cidade clamam sempre por melhor justiça». Vincou, porém, que «essa melhor justiça passa por termos profissionais qualificados em todas as suas dimensões, mas também por instalações e condições de trabalho para os profissionais deste setor, que sejam mais condicentes com a relevância que ele tem para toda a nossa sociedade». «Infelizmente Braga nesse patamar, terá, porventura, na esfera judicial, os níveis de menor desenvolvimento face àquilo que é o patamar que hoje a cidade ostenta em todas as áreas da vida em sociedade», argumentou o presidente da Câmara. «Não poderia deixar de aproveitar este ensejo para reforçar os apelos realizados pela presidente da Delegação de Braga da ordem para que em Braga existam melhores condições estruturais para o exercício da justiça em todas as áreas», vincou Ricardo Rio, elencando as esferas administrativa, da família e do trabalho, e realçando que «carecem todas elas de investimentos substanciais que não se foram concretizando ao longo dos anos». O autarca mostrou a sua disponibilidade para unir a sua voz aos advogados para ajudar a concretizar muitos investimentos que têm sido adiados e que podem ajudar a prestar um melhor serviço às populações e a dotar de melhores condições de trabalho todos os advogados do nosso país e os de Braga em particular. Salvaguardou, porém, que «o caminho não pode ser o estímulo à concorrência entre as generosidade das autarquias para suprir a falta do Estado Central». Durante a sua intervenção o presidente da Câmara elogiou também o trabalho que vem sendo desenvolvido pela Delegação de Braga da Ordem dos Advogados e pela Associação Jurídica de Braga, bem como o desempenho da Universidade do Minho na valorização da área jurídica a nível nacional e internacional, à semelhança do que sucede nas vais diversas áreas de estudo desta academia. [Notícia completa na edição impressa do Diário do Minho]
Autor: Carla Esteves