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Braga lança a concurso residência universitária na Confiança por 25,5 milhões de euros

Braga lança a concurso residência universitária na Confiança por 25,5 milhões de euros
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Publicado em 05 de janeiro de 2023, às 09:46

Ricardo Rio adiantou que a residência deverá estar pronta em finais de 2024.

A Câmara de Braga vai lançar concurso público, por 25,5 milhões de euros, para o projeto e a construção de uma residência universitária com cerca de 700 camas na antiga fábrica de sabonetes Confiança.Em declarações à Lusa, o presidente da Câmara, Ricardo Rio, adiantou que a residência deverá estar pronta em finais de 2024.

O lançamento do concurso público vai ser votado na reunião do executivo agendada para segunda-feira.A obra vai decorrer ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).A futura residência será gerida pela Universidade do Minho.

A fábrica Confiança foi inaugurada em 1921, tendo produzido perfumes e sabonetes até 2005.Em 2012, foi adquirida pela Câmara, então presidida pelo socialista Mesquita Machado, por 3,6 milhões de euros.Chegou a ser aberto um concurso de ideias para o edifício, mas em 2013 a Câmara mudou de mãos e em setembro de 2018 a nova maioria PSD/CDS-PP/PPM votou pela venda, alegando que, por falta de fundos disponíveis para a reabilitação, o edifício se apresentava em «estado de degradação visível e progressiva».

A Câmara promoveu duas hastas públicas para tentar alienar o imóvel, pelo preço base de 3,6 milhões de euros, mas não apareceu nenhum interessado.Por isso, a Câmara optou pela transformação do edifício em residência universitária, aproveitando os fundos do PRR.

Para Ricardo Rio, este é «um projeto de referência para o futuro do concelho de Braga», que vai «acorrer a muitos objetivos e muitas necessidades do concelho, em particular a disponibilização de mais camas a estudantes universitários».

O autarca acrescentou que, paralelamente, a intervenção «vai garantir a salvaguarda da dimensão patrimonial do edifício e criar novas dinâmicas de interação com a envolvente», com a regeneração daquela zona. «É uma grande mais-valia, por que se trata de um eixo central de ligação entre a universidade e o centro da cidade», considerou.


Autor: Redação/Lusa