twitter

Braga: Francisco Mota vai continuar «compromisso com os bracarenses»

Braga: Francisco Mota vai continuar «compromisso com os bracarenses»
Fotografia

Publicado em 25 de julho de 2021, às 20:48

«Um novo tempo ditará o nosso amanha colectivo e não abdicaremos de o influenciar, pois nunca deixaremos nas mãos de outros a decisão sobre o nosso futuro. Braga contará comigo, porque Todos temos uma paixão e a minha é Braga».

«A minha paixão por Braga continua intacta e o compromisso com os bracarenses inviolável». É desta forma que Francisco Mota, militante do CDS-PP e ex-líder da JP nacional, se dirige publicamente aos habitantes do concelho de Braga depois de ter visto o seu nome não incluído pela líder do CDS-PP nas listas da coligação Juntos por Braga, que une PSD-PPD/CDS-PP/A/PPM. «Como tive oportunidade de escrever no início desta semana, abandonei a política ativa. Não serei candidato a nenhum órgão autárquico. Mas tal, como não deixei o CDS de Adelino Amaro da Costa, a minha paixão por Braga continua intacta e o compromisso com os bracarenses inviolável», começa por referir. Francisco Mota dá nota que ao longo de mais de 14 anos «foram muitos os desafios, conquistas e derrotas, que me fizeram aprender e crescer». «Nunca foi um percurso de solidão, tive o privilégio de ser ladeado por gente motivadora e inspiradora. A cada um deles terei sempre uma palavra de gratidão, reconhecimento e admiração. Estive, estou e estarei sempre mais pelo exemplo do que pelo exercício da imposição», acrescenta em nota enviada ao Diário do Minho. Próximo das freguesias de Braga, Francisco Mota acredita «num compromisso mútuo e alicerçada em valores como a lealdade, frontalidade e solidariedade». «Foi com a proximidade e disponibilidade que sempre me reconheceram. Foi junto de cada freguesia, autarca, associações, organizações, empresas e dirigentes que procurei exercer o poder que me foi confiado, como instrumento ao serviço das pessoas e conquistar utilidade, junto dos bracarenses, de uma forma de actuação diferente. Foi e é na afirmação da democracia-cristã que resgataremos a ação política, mas mais importante que isso, devolveremos a esperança nas nossas comunidades de uma sociedade sob pilares como: a liberdade, subsidiariedade, solidariedade e a justiça», aponta. «A política, muito mais que a forma de fazer, é a maneira como se quer estar. Há muito que se afirma a necessidade de mudar a postura e actuação dos protagonistas políticos», alude ainda Francisco Mota. Segundo o ex-líder da JP é necessário «viver muito mais de acordo com as convicções do que com as conveniências, agirem por princípios e valores do que por interesses obscuros, governarem a coisa pública com missão em vez de a gerir com submissão». «Este é um novo olhar sobre o velho mundo da política, porque se queremos mudar teremos que ser agentes de mudança», frisa. Segundo o jovem que acompanhou Ricardo Rio desde 2007, urge a «obrigatória e necessária mudança». «Porque não é possível fazer política nova com políticos velhos, nem com políticos novos com vícios dos velhos», justifica, acrescentando que «não guardamos rancor nem ódio àqueles que de forma tão desleal perturbaram o nosso caminho». «E se mesmo não comungando da sua forma de estar, respeitando os seus pontos de vista, até podemos ser superiores à sua arrogância, hipocrisia e desonestidade intelectual, o que não consentimos é que persigam, ameacem e condicionem a liberdade de sermos livres, porque ai passaremos da surdina a uma voz combativa, bélica e destrutiva em nome da dignidade e da verdade», aponta. Francisco Mota diz que «agora, é hora de preparar o futuro e com humildade reconhecer que este é o momento dos bracarenses fazerem as suas avaliações, escolhas e decidirem em liberdade». «Um novo tempo ditará o nosso amanha colectivo e não abdicaremos de o influenciar, pois nunca deixaremos nas mãos de outros a decisão sobre o nosso futuro. Braga contará comigo, porque Todos temos uma paixão e a minha é Braga», remata.
Autor: Redação