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Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva reprograma atividades para o "online"

Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva  reprograma atividades para o "online"
Fotografia

Publicado em 30 de março de 2020, às 10:19

O espaço está fechado, mas apenas fisicamente.

Numa altura em que muitos bracarenses se veem impossibilitados de sair de casa face à pandemia de Covid-19 que assola o país, a Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva tem vindo a reprogramar diversas atividades que habitualmente acontecem no seu interior, adaptando-as ao "online", utilizando, para o efeito, plataformas como o Youtube, Facebook ou Instagram. A ideia é que, mesmo de portas fechadas durante este período de estado emergência, o público continue a poder usufruir de algumas iniciativas a partir de casa, minimizando-se assim o contacto presencial. A atividade "Horas do Conto" é uma das que a BLCS disponibiliza através da sua página de Facebook, com sessões em áudio e outras em vídeo, uns pré-gravados, outros em direto. O escritor Pedro Seromenho é um dos convidados pela biblioteca a contar histórias em direto, através da rubrica "Conto em Casa". A ele também se associou Inácia Cruz, do projeto artístico "Arco-Íris", que, às sextas-feiras, pelas 18h00, leva histórias infantis à casa das crianças. Segundo a diretora da Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, o convite foi lançado a mais narradores, pelo que é expectável que, em breve, outros se associem, aumentando o leque de histórias à disposição. Os contos de embalar também passarão a estar disponíveis a curto prazo. Ao nível das artes, a BLCS criou uma rubrica semanal, a "DesafiArte", que, através de vídeo, convida à realização de trabalhos diversos a partir de casa. Uma outra iniciativa que a Biblioteca Lùcio Craveiro da Silva adotou passa pela oferta de livros que são colocados nas floreiras no exterior do edifício, em plena rua. As publicações foram sendo oferecidas à BLCS por diversas entidades e pessoas a título individual. Livros infantis e juvenis, romances de autores portugueses e estrangeiros,... são vários os géneros que podem ser encontrados. À medida que as floreiras vão ficando "despidas", são colocados outros livros, numa tentativa de promover a leitura de uma forma solidária.
Autor: Rita Cunha