«Não se compreende nem se pode aceitar esta situação. O Hospital de Braga tem que obrigação de prestação de cuidados aos utentes. Não é aceitável que os utentes estejam meses a guardar a marcação de consultas que são sucessivamente adiadas», salientam os três deputados.Como exemplo, os parlamentares apontam o caso de um utente que «tinha consulta marcada para maio de 2018, sendo que a consulta foi adiada não tendo sido remarcada» e que «quando a pessoa contactou o hospital, foi-lhe dito que não havia previsão de marcação de nova data, tendo-lhe sido sugerido que se dirigisse ao serviço de urgência se a situação se complicasse». Outro exemplo apontando refere-se a uma utente que necessita realizar uma ressonância magnética para ser analisada na consulta de otorrinolaringologia: «A consulta foi sucessivamente desmarcada. Contactado o serviço de imagiologia onde a ressonância também ainda não foi agendada, foi-lhe dito que a marcação só era efetuada após a consulta de otorrinolaringologia estar marcada», explica o comunicado. Assim, os deputados bloquistas questionam o Governo e o gestor da PPP têm conhecimento dos atrasos no serviço de otorrinolaringologia e «que medidas foram ou estão a ser desencadeadas» para fazer face aos atrasos. O bloco quer ainda saber «quantas pessoas aguardam atualmente consulta no serviço de otorrinolaringologia» e «quantas já ultrapassaram o tempo máximo de resposta garantido». Entre outras questões, o Bloco de Esquerda pergunta ainda o ministério de Adalberto Campos Fernandes «quantos otorrinolaringologistas deveria ter o serviço de otorrinolaringologia» e «quantos tem atualmente».
Autor: Redação