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Autarcas do centro preparados para mais competências

Autarcas do centro  preparados para mais competências
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Publicado em 08 de março de 2017, às 09:58

Presidentes de Junta reuniram-se para debater problemas e possíveis soluções

Reforçar os laços de cooperação, partilhar ideias de gestão e dar a conhecer alguns dos problemas vividos diariamente foram alguns dos assuntos que motivaram uma reunião entre os presidentes das Freguesias do Centro da Cidade, nomeadamente João Pires (União de Freguesias de S. Lázaro e S. João do Souto), Luís Pedroso (União de Freguesias de Maximinos, Sé e Cividade), Jorge Pires (Junta de S. Vicente) e de Ricardo Silva (Junta de S. Victor).

Durante o encontro, os autarcas consideraram estar reunidas as condições para assumirem mais competências administrativas e executivas, sobretudo em eixos de atuação tão fundamentais como a Ação Social, a gestão do espaço público e as escolas.

Num quadro de maior atividade das Juntas e Uniões de Freguesia, os responsáveis defenderam uma aposta no desenvolvimento de iniciativas relacionadas com a Ação Social, preconizando um maior investimento sobretudo ao nível dos quadros técnicos e de medidas de apoio, de forma a continuar o trabalho de proximidade.

No que respeita a gestão do espaço público, entendem os autarcas que existe capacidade, por parte das Juntas e Uniões de Freguesia, de assegurar a manutenção dos espaços verdes, estando para isso na disposição de solicitar junto do município esta atribuição de competências.

Quanto a equipamentos e mobiliário urbano, defendem um quadro de entendimento que permita algumas delegações de competências nesta matéria.

Os quatro autarcas foram unânimes em solicitar à Câmara de Braga maior delegação de competências no que concerne ao relacionamento com as escolas, num entendimento que «as freguesias têm, atualmente, superado as suas competências, de forma a agilizar alguns procedimentos que beneficiam o correto funcionamento das escolas.

O tema da segurança também foi abordado, tendo sido defendido o reforço da atuação da PSP e a disponibilidade de apoiar a autarquia numa «justa reivindicação» junto do Ministério da Administração Interna.


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