O Grupo Diário do Minho vai manter, no próximo ano, a sua estratégia de investimento e inovação, contrariando a tendência de resistência e retração observada noutros órgãos de comunicação social.
A garantia foi dada hoje pelo administrador, o padre Paulo Terroso, durante o convívio de Natal do grupo, que reuniu Administração, Direção, Funcionários, Colaboradores e Amigos.
Segundo o padre Paulo Terroso, 2026 será um ano de investimento significativo principalmente nas áreas da robótica, automação e digitalização de processos, esperando-se com isso «maior produtividade, maior rentabilidade e menos esforço físico dos funcionários».
O sacerdote destacou o ambiente de «serenidade» e de «paz» que atualmente se vive na empresa, afirmando que o Diário do Minho olha para o futuro «não com ansiedade, mas com entusiasmo».
Falando sobre a evolução dos projetos editoriais da Empresa em 2025, revelou que a DMTV – o mais recente – já dá lucro ao fim de dois anos de investimento e, tal como a Revista Minha, está consolidado.
«Não estamos a resistir, estamos a investir, e a perspetiva que temos é muito positiva. Vamos crescer muito no próximo ano», sublinhou, reforçando o compromisso da Grupo com a Doutrina Social da Igreja, presente quer na linha editorial, quer na relação com os funcionários.
«Somos mesmo um jornal de inspiração cristã e podemos-nos orgulhar disso», acrescentou.
DM: um grande sinal de esperança
O Arcebispo Metropolita de Braga destacou que o grupo Diário do Minho, começando pelo Jornal, continua a ser uma «grande referência na região do Minho e na Igreja, desempenhando «bem» o seu papel não apenas na área da informação, mas também a nível formativo, contribuindo para «a liberdade de expressão e comunicação».
«É um grande sinal de esperança para as pessoas que vivem nesta região, que são membros e pertença da Igreja Bracarense», disse D. José Cordeiro.
O prelado notou que, mesmo sendo centenário, o Diário do Minho «sabe inovar» e encarar os «novos desafios digitais e da inteligência artificial» sem se desviar dos seus valores fundamentais: a dignidade da pessoa humana e a construção do bem comum.
Empresa com saúde financeira
O diretor-geral do Grupo, Luís Carlos Fonseca, assegurou que a área económico-financeira do Grupo Diário do Minho «está bastante saudável».
«Temos os projetos solidificados. O Jornal tem hoje uma situação equilibrada em termos financeiros, tem melhorado e investido bastante na área comercial», assinalou, reconhecendo que o apoio governamental ao porte pago, retomado no último ano, ajudou a equilibrar um pouco as contas do jornal Diário do Minho.
Luís Carlos Fonseca destacou também a consolidação do projeto da DMTV, que já apresenta resultados positivos.
«Está a atingir os objetivos, não só em termos daquilo que são as audiências e qualidade de informação, mas também acrescentar ao grupo de comunicação esta perspetiva audiovisual», referiu.
Em relação à Revista Minha, o responsável afirmou que tornou-se autossustentável, tendo havido algumas mudanças na equipa comercial.
Quanto à Gráfica, adiantou que será objeto de uma «profunda transformação», através de um forte investimento em tecnologia de ponta.
«Temos um projeto em curso que é uma autêntica revolução tecnológica. Vamos investir muito na robótica, na automação e na digitalização de processos. Ou seja, as máquinas vão começar a comunicar umas com as outras, na produção de livros, de revistas, de jornais, de caixas. O Grupo adquiriu duas máquinas completamente robotizadas», explicou.
Este grande investimento em tecnologia, assinalou Luís Carlos Fonseca, vai permitir aumentar a produtividade em cerca de 50% e consequentemente «aumentar muito o volume de negócios e a margem de rentabilidade do trabalho que se faz».
O tradicional almoço de Natal da grande família do Diário do Minho realizou-se nas instalações da Cooperativa João Paulo II e contou com a presença do Arcebispo de Braga, D. José Cordeiro, do Cónego Vitor Novais, do padre Miguel Paulo Simões, ecónomo da Arquidiocese, e do padre Tiago Freitas, administrador do Diário do Minho, entre outros responsáveis, colaboradores e convidados.
O convívio incluiu, como habitualmente, antes do almoço, um jogo de futebol entre funcionários e colaboradores, num recinto desportivo disponibilizado pelo Colégio D. Diogo de Sousa.









