O processo de proteção do Recolhimento das Convertidas deu, esta semana, mais um passo, com a visita do presidente da Câmara Municipal de Braga, João Rodrigues, ao edifício, acompanhado pela vereadora da Cultura e Património, Catarina Miranda, e por técnicos municipais. Embora o edifício ainda não integre formalmente o património municipal, a autarquia solicitou as chaves do imóvel, permitindo efectuar um primeiro reconhecimento do seu estado.
Durante a visita, foram confirmadas diversas fragilidades, nomeadamente vidros partidos e infiltrações já visíveis no interior do edifício. Nesse sentido, a Câmara Municipal vai avançar com pequenas intervenções de emergência, como o fecho de janelas, com o objectivo de mitigar riscos e impedir a progressão dos danos.
João Rodrigues sublinhou a importância de preservar este património singular.
«O essencial é salvaguardar o edifício, a sua memória e o seu simbolismo. Importa esclarecer que solicitámos as chaves para podermos intervir, mesmo não sendo ainda uma obrigação nossa. Queremos garantir que a cidade, os Bracarenses e todos os que nos visitam possam encontrar aqui um espaço que acrescente valor à experiência de viver ou descobrir Braga», afirmou.
Por seu turno, a vereadora Catarina Miranda está a coordenar, com o apoio de técnicos especializados, um conjunto de acções rápidas e pontuais para assegurar a estabilização do imóvel até que possam ser equacionadas intervenções estruturais mais abrangentes.
A autarquia bracarense mantém o seu compromisso com a defesa e valorização do património histórico da cidade, garantindo que o Recolhimento das Convertidas, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 2012, terá a atenção e o cuidado necessários nesta fase preliminar.