São 60 anos de uma história dedicada à cultura local, repleta de memórias, de momentos e de muitas e diversificadas atividades os que podem ser revisitados na exposição “Há 60 anos a rusgar!”, dedicada à Rusga de S. Vicente - Grupo Etnográfico do Baixo Minho, a qual inaugurou hoje, no Mosteiro de Tibães.
Segundo explicou o presidente da Rusga, José Pinto, esta mostra, patente até ao dia 31 de agosto na Sala do Recibo divide-se em dois espaços. Um deles, designado “Celebração e Memória” apresenta uma retrospetiva dos 60 anos do grupo através de uma seleção de fotografias que não se encontram por ordem cronológica de forma propositada «para pôr em contraponto a atividade, os diferentes momentos, as internacionalizações e a diversidade de iniciativas», desde os Serões Tertúlia à retoma da Corrida do Entrudo, não esquecendo os espetáculos temáticos, o cantar dos Reis e as conferências rusgueiras.
Um segundo espaço acolhe a reposição de uma parte da exposição itinerante “O Trajo e o Trajar Popular no Baixo Minho, as primeiras décadas do século XX”, que 20 anos depois regressa ao ponto de partida, que é o Mosteiro de Tibães. Ao longo de duas décadas, esta mostra passou por várias cidades portuguesas e da Galiza, atraindo cerca de 35 mil visitantes. Aqui, podem ser vistas várias tipologias de trajes, e instrumentos musicais e de trabalho agrícola.
De realçar que esta mostra se insere num vasto programa que a Rusga de S. Vicente tem vindo a promover para assinalar o seu 60.º aniversário. Dando seguimento ao mesmo, esta terça-feira , às 21h30, tem lugar no Theatro Circo o espetáculo “Do Bolero ao Malhão de Ravel à Rusga”, que resulta de uma parceria com a Orquestra Filarmónica de Braga. Os bilhetes custam cinco euros.