O Centro Social Paroquial de São Lázaro (CSPSL), em Braga, espera abrir no início da próxima semana a sua nova Creche em Sá de Miranda, São Lázaro, com capacidade para 92 crianças.
Numa nota à imprensa, a instituição refere que o equipamento enfrentou dificuldades na fase de construção devido à complexidade de edificar sobre outra estrutura já existente, obrigando a um «trabalho de equipa entre projetistas, empreiteiro e a direção do CSPSL, na resolução de todos os problemas» encontrados.
Neste momento, falta apenas a autorização final das entidades parceiras, nomeadamente o município de Braga e o Centro Distrital de Braga da Segurança Social, que deverá ser emitida nos próximos dias, para a Instituição poder proceder à abertura da creche.
«Estamos todos empenhados em abrir o mais rapidamente possível este equipamento, onde urge corresponder à nuclear necessidade dos Pais e Encarregados de Educação», assegura o presidente da Direção, o padre Rúben Cruz, agradecendo a compreensão de todos durante o processo.
A nova creche já tem 80 por cento das vagas preenchidas, havendo uma menor procura para as salas destinadas a crianças de dois anos.
A instituição manifesta interesse em alocar esta sala a outras faixas etárias, para responder à procura existente, mas refere que enfrenta «constrangimentos normativos que impedem dar essa resposta, ficando uma sala vazia».
O Centro Social Paroquial de S. Lázaro, numa visão de médio longo prazo, implementou uma «reestruturação orgânica e funcional», visando o crescimento sustentado da instituição e garantir uma resposta eficaz às necessidades da comunidade.
«Pretendemos melhorar a organização e as chefias intermédias, para que sejamos capazes de dar resposta ao crescimento da Instituição, com melhorias funcionais e de comunicação», disse o presidente.
Citado na nota, o diretor-geral do CSPSL, Luís Sá, enaltece o apoio recebido das entidades parceiras, mas alerta para as dificuldades decorrentes dos atrasos nos pagamentos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e no reembolso do IVA.
Estes atrasos «obrigam a uma gestão financeira rigorosa e criativa», afirma Luís Sá, lembrando que a Instituição tem em curso a construção da nova Estrutura Residencial para Pessoas Idosas (ERPI) no Alívio, em Vila Verde, com 120 vagas e um custo de 7,5 milhões de euros, que «exige muito da tesouraria da Instituição».
Este é o segundo maior projeto do país no setor Social.
«Mensalmente cumprimos com as nossas obrigações perante as empresas construtoras, sem que tenhamos um acompanhamento da tutela», acrescenta o diretor-geral, defendendo a adoção de medidas que «permitam maior celeridade no desbloqueio das verbas atribuídas aos projetos».
Para o CSPSL, é essencial que o crescimento das instituições seja sustentável e adaptado às reais necessidades da comunidade, promovendo um serviço de excelência que beneficie todos os utentes.