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PS questionou nova resposta às famílias para crianças com necessidades específicas

PS questionou nova resposta às famílias para crianças com necessidades específicas
Fotografia Avelino Lima

Publicado em 24 de setembro de 2024, às 09:45

Vereadores do PS consideram que a inclusão não está assegurada com a nova solução.

O vereador do PS, Ricardo Sousa, questionou ontem em  reunião do executivo como tem decorrido neste início de ano letivo a nova resposta às famílias para crianças com necessidades específicas nos períodos não letivos, tratados como “pontas”. 

Recorde-se que o projeto “Supera-T” foi reformulado dando lugar a um subsídio financeiro direto os agregados para acompanhamento das crianças nos períodos pré ou pós-lectivos.

Aos jornalistas, a vereadora da Educação da Câmara de Braga disse que o processo neste ano letivo tem decorrido como expetável. «As instituições tiveram algum tempo de adaptação e de pensar, quer nas atividades, quer em adaptar os locais. Cada uma das instituições, à medida que ia tendo as inscrições dos pais, foi fazendo entrevistas individuais para perceber que tipo de auxílio que cada uma das crianças ia necessitar. Por isso, o programa demorou um pouco mais a ter uma resposta,sendo que todas estas crianças iriam, com a nossa garantia, ter respostas», explicou.

Segundo Carla Sepúlveda, a Bogalha abriu uma sala para 15 crianças e jovens e, neste momento, tem 11 inscrições. A Paróquia de S. Vicente, por sua vez, mostrou-se recetiva e tem feito adaptações dentro das vagas, tenso solicitado à autarquia um apoio específico.

O vereador do PS, também em declarações aos jornalistas, lembrou que inicialmente esta inicativa deveria envolver nove instituições. «Em julho havia a certeza de oito ou nove associações, foi isso que nos foi transmitido. Nós descansamos sobre isso durante o Verão porque o início do ano letivo estava assegurado, havia muita resposta para as necessidades do pais. O que ouvimos hoje aqui, porque pedimos essa avaliação após esta primeira semana de aulas, é que só uma associação é que tem inscrições, que é a Bogalha», disse.

Ricardo Sousa referiu ter ficado preocupado com esta informação, pelo facto de ter ficado a saber que a Bogalha vai criar uma sala para as 15 crianças. «Ou seja, a inclusão continua a não existir. É uma sala específica para aquelas crianças, quase um “depósito” das mesmas crianças com necessidades especiais, porque não ouvi aqui que elas iam ser integradas nas salas já existentes», salientou o vereador do PS, Ricardo  Sousa.