O Conselho Cultural da Universidade do Minho tem abertas até 30 de setembro as candidaturas ao Prémio Victor Sá de História Contemporânea, considerado o galardão nacional mais prestigiado para jovens investigadores da área. A distinção tem um valor pecuniário de 3.500 euros e destina-se a cidadãos portugueses e dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) que tenham até 37 anos de idade.
Os trabalhos concorrentes a este galardão devem versar sobre a História Contemporânea Portuguesa, a partir de 1820, estar redigidos em língua portuguesa e ser originais datilografados ou publicados desde o ano de 2023 ou até 30 de setembro de 2024. As candidaturas devem ser entregues, por carta, ao cuidado do Conselho Cultural da UMinho, no Largo do Paço, em Braga.
O anúncio da obra e do autor premiados vai ser realizado previsivelmente até final do ano, ficando ao critério do júri – constituído por três peritos neste âmbito – a eventual atribuição de menções honrosas no valor de 500 euros. Ao longo das edições anteriores foram laureados académicos como Fernanda Rollo, ex-secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e Miguel Cardina, que venceu uma bolsa de 1.4 milhões de euros do Conselho Europeu de Investigação.
Criado em 1991 na UMinho, com base numa doação do professor e historiador Victor de Sá (1921-2003), este prémio está a assinalar a sua 33ª edição e é reconhecido como de interesse cultural pela Secretaria de Estado da Cultura, sendo também apoiado por mecenas públicos e privados.