Um programa alargado de atividades culturais, que terá como palco espaços públicos e culturais de Braga, como o Mercado Municipal, a Casa Rolão, o jardim do Museu Nogueira da Silva e o Theatro Circo, é a proposta da Conferência da Rede das Cidades Criativas da UNESCO, que contempla ainda um programa apenas dirigido aos delegados, que participarão em sessões plenárias, workshops e debates, no Forum Braga.
Aberta ao público estará a “Be Creative Ágora”, feita em colaboração com todos os clusters, que leva a cultura às ruas. Joana Miranda, coordenadora da Braga Media Arts, destacou algumas das iniciativas, desde logo a mostra de objetos têxteis das cidades portuguesas “Entretecido”, laboratório e biblioteca de livros de design, na Casa Rolão, mas também, no gnration, um debate sobre a relação entre os filmes e os desafios das Media Arts e a exposição “Green Together”, que resulta de uma parceria com a cidade de Viborg, na Dinamarca, que desafiou crianças de duas turmas do 1.º Ciclo a desenharem soluções para o futuro.
Já no Theatro Circo, a coordenadora salientou uma exposição de projetos das Media Arts denominada “Beyond Borders: Interconnection & Sustainability”e, no Museu Nogueira da Silva, poderá ser vista uma exposição e oficinas ligadas à literatura. No Mercado Municipal, estará patente uma exposição sobre materiais e processos na criação e peças de artesanato e visionamento de filmes das cidades criativas. Joana Miranda vincou ainda, logo no dia 1 de julho, a subida dos delegados pela Avenida de Liberdade, acompanhados por uma fanfarra que atua na Avenida Central.
«Queremos que os que nos visitam conheçam o espaço», vincou. Outro dos pontos altos será a performance deambulatória do coletivo de malabaristas da companhia RADAR 360º, denominada “Arrumadores de Pessoas”, na qual serão mostradas para manuseamento do público diferentes áreas de artesanato como cerâmica, marcenaria, joalharia, tecelagem, escultura, pintura, entre outras. Segundo Joana Miranda, as expetativas estão elevadas, desde logo «pelo número de cidades que se inscreveram para participar». «Falamos de delegados de várias cidades do mundo, com grande representação política. O programa foi bem construído e é aberto à população.
Foi muito bem trabalhado com as cidades», disse, salientando a abertura do centro da cidade como «o ponto maior da festa». «O transpôr para o centro traz mais expetativa e também o poderem usufruir do programa. Queremos que as 600 delegações nos visitem e conheçam a cidade e não fiquem confinadas ao espaço de trabalho», vincou.